Os desafios para a valorização da arte urbana no Brasil

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Segundo o decreto número cinco da Constituição Federal, deve haver igualdade entre todos os cidadãos brasileiros. Porém, há uma controvérsia em tal descrição, uma vez que ainda existe desvalorização da arte urbana no Brasil, ocasionando desigualdade cultural e preconceito artístico.

Conseguinte do senso comum, o Brasil contém imensa variação de culturas, dentre elas, a arte urbana. Contudo, desde o surgimento da arte moderna e suas variações, como a pichação, a sociedade incrimina a mesma como um ato de vandalismo. Além do mais, com o avanço temporal, houve a aplicação da lei 706/07 que declara a discriminação da arte na rua, mas apesar disso nota-se a curta importância que essa forma de expressão obtém, resultado também do perene conhecimento populacional sobre a mesma.

Ademais, o preconceito social e autoritário são grandes desafios para alavancar a igualdade e o respeito entre culturas brasileiras. Segundo o filósofo francês Voltarie, o preconceito é a opinião sem conhecimento. Sendo assim, nota-se a importância que a distribuição da sabedoria e colaboração comunitária obtém para que a arte seja expressa de todas as formas. Ainda não bastante, a forma artística nas ruas embeleza os espaços e expressa sentimentos do praticante, desse modo, quando realizada com restrições, ela torna-se necessária nos espaços urbanos.

Por fim, é preciso alterar a maneira visual humana a respeito do vandalismo, e isso se dá pelo apoio governamental legislativo  e federal, unindo forças para a criação de leis precisas e eficazes contra o preconceito artístico e também na obrigatoriedade da distribuição de conhecimento sobre as culturas brasileiras nas escolas públicas, através de palestras, dados, panfletos e anúncios. Para que haja implantação de respeito, afetividade e união entre as culturas e cidadãos do Brasil.

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3 Correções

  1. A introdução foi feita de maneira razoável, porém o D1 contém certa incoerência quanto a comparação da lei 706/07 com o problema apresentado, estando incompleto, ainda apresentou alguns conectivos mal utilizados. O D2 você ainda usa termos errôneos e sem contribuição para a estruturação do texto. Sua proposta de intervenção apresenta núcleos coerentes, mas mal aproveitados e sem aprofundação. A estrutura está coerente com a de um texto dissertativo. Poderia explorar mais suas ideias e criar um texto melhor, boa sorte na próxima !

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  2. Olá!
    Lendo a redação percebi que está muito bem estruturada dando um conforto a leitura invés de se tornar uma leitura cansativa e densa.
    Também gostei bastante da conclusão, foi respondido os problemas citados no desenvolvimento. A introdução foi objetiva, tornou o texto mais agradável para prosseguir com a leitura.
    No geral está ótimo! Sucesso

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  3. Competência 1 – Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa: 120 pontos.

    Competência 2 – Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa: 160 pontos.

    Competência 3 – Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: 120 pontos.

    Competência 4 – Demonstrar conhecimento dos mecanismos necessários para a construção da argumentação: 120 pontos.

    Competência 5 – Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos: 120 pontos.
    humanos.

    NOTA FINAL = 640 pontos.

    Comentários – introdução:
    O repertório com a lei está mal relacionado e interpretado, pois o documento estabelece a igualdade entre pessoas e não faz nenhuma ligação com a desvalorização artística (afeta na C-02 e C-03). Há apenas 1 conectivo, é importante separar os 3 elementos da introdução: contextualização | problematização | tese, usando 3 períodos com pelo menos 2 conectivos (afeta na C-02).

    Comentários – desenvolvimento 1 e 2:
    No D1: “Conseguinte do senso comum,” foi usado como conectivo de maneira incorreta (afeta na C-04), o seu repertório traz novamente uma lei, tente diversificar o que irá apresentar sem repetir o mesmo eixo (afeta na C-03), ainda assim essa lei não apresenta relação com a sua opinião sobre a sociedade marginalizar a arte urbana (afeta na C-02 e C-03).
    No D2: Você usa o verbo “alavancar” para dizer que o preconceito ajuda na igualdade e respeito entre as culturas, logo esse termo foi colocado de maneira incorreta (afeta na C-01); há o termo “ainda não bastante” como marca de oralidade informal da língua portuguesa (afeta na C-01), e você usa o repertório filosófico e depois uma conclusão, mas sem o argumento (afeta na C-02).

    Comentários – proposta de intervenção:
    No trecho “Por fim, é preciso alterar a maneira visual humana a respeito do vandalismo,” dá ideia de alterar a forma com que as pessoas enxergam a arte no seu sentido literal (a imagem que os olhos captam), logo o termo correto no lugar de “maneira visual” seria “concepção” ou seus sinônimos próximos. A proposta inicial se dá com o governo “unindo forças”, mas quais forças seriam essas? armadas? ideológicas? física (braçal)? atenção a como você escreve e como o leitor vai entender a mensagem (afeta na C-03). Não há o meio/modo da ação + detalhamento (afeta na C-05), e a construção do parágrafo se dá em 2 períodos, relembro que é preciso separar para manter a leitura fluida e coesiva, usando sempre conectivos. (afeta na C-02). Feche seu texto retomando o contexto da introdução para de fato mostrar a relação com o problema. O conectivo inicial “Por fim” não é adequado para a dissertação-argumentação (afeta na C-01).

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