Durante o Império Antigo egípcio, as atividades de escrita e leitura eram estritamente restritas a uma pequena camada social. Os “escribas”, como eram chamados, compunham uma elite altamente prestigiada na sociedade e, apartados dos habitantes mais abaixo na pirâmide social, detinham o monopólio sobre a leitura no império. Milênios separados, no Brasil contemporâneo, ainda é possível estabelecer um paralelo pertinente, tendo em vista a incessante presença de rígidos obstáculos ante a realização da leitura, máxime a falta de incentivo e a falta de tempo da população média.
Em primeira análise, constata-se a inércia estatal no que se refere ao incentivo à leitura em território nacional. A leitura é, muitas vezes, tratada como gasto – de tempo e de capital, ao invés de investimento. Diante desse aspecto, a omissão do governo em políticas de incentivo a tal prática, tanto informativas quanto monetárias, permite com que a leitura, tal como na sociedade egípcia antiga, se concentre em polos específicos da comunidade brasileira, ainda estritamente relacionada com as relações sociais.
Paralelamente, é notável, como consequência da precarização do trabalho, que o tempo é demasiado precioso para a realização do lazer, da cultura e da educação, atividades valorizadas muito aquém do necessário. O renomado filósofo Zygmund Bauman disserta, em sua teoria da modernidade líquida, sobre o imediatismo na sociedade moderna e pós-moderna, como forma de potencialização do tempo. Sob essa ótica, a vida acelerada e distante do ócio e do lazer, impulsionada pela crescente demanda de tempo de trabalho, não prioriza a leitura como elemento fundamental e, portanto, contribui para sua escassez no atual panorama nacional.
Observa-se, em conclusão, a necessidade da intervenção estatal a fim de elevar os índices de leitura no Brasil. Urge que haja a devida mobilização do Governo Federal em ações e campanhas de incentivo à leitura, através do impulsionamento de verbas especializadas da cultura e educação. Dessa forma, otimiza-se a perspectiva sob o precário cenário da leitura dentro das fronteiras do país e, assim, gradualmente, pode-se superar a realidade polarizada, como a existente no Egito Antigo.
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Durante o Império Antigo egípcio, as atividades de escrita e leitura eram estritamente restritas a uma pequena camada social. Os “escribas”, como eram chamados, compunham uma elite altamente prestigiada na sociedade e, apartados dos habitantes mais abaixo na pirâmide social, detinham o monopólio sobre a leitura no império. Milênios separados, no Brasil contemporâneo, ainda é possível estabelecer um paralelo pertinente, tendo em vista a incessante presença de rígidos obstáculos ante a realização da leitura, máxime a falta de incentivo e a falta de tempo da população média.
INTRODUÇÃO TOPSSÍMA, ACHEI O NÚMERO DE LINHAS GRANDE, O RECOMENDADO É DE 4 A 6. USO CORRETO DOS CONECTIVOS, APRESENTOU TESE E ARGUMENTOS. ACHO INTERESSANTE RETOMAR O TEMA E O RECORTE DO SEU TEXTO, TIPO: Os desafios para a prática de leitura no Brasil, O TEMA É PRÁTICA DA LEITURA NO BRASIL, E O RECORTE É DESAFIOS, SE O RECORTE NÃO FOSSE IMPORTANTE ELE NÃO ESTARIA AÍ, DESAFIOS VOCÊ PRECISA APRESENTAR E ETC, É O SEU DIRECIONAMENTO. ESPERO AJUDAR COM ESSA DICA. ASSIM VOCÊ LEMBRA O CORRETOR DE QUE ESTÁ NO TEMA.
Em primeira análise, constata-se a inércia estatal no que se refere ao incentivo à leitura em território nacional. A leitura é, muitas vezes, tratada como gasto – de tempo e de capital, ao invés de investimento. Diante desse aspecto, a omissão do governo em políticas de incentivo a tal prática, tanto informativas quanto monetárias, permite com que a leitura, tal como na sociedade egípcia antiga, se concentre em polos específicos da comunidade brasileira, ainda estritamente relacionada com as relações sociais.
COLOCOU EM PRIMEIRA ANÁLISE PRECISA COLOCAR EM SEGUNMDA ANÁLISE NO D2, É REGRA. MUITO BOM O DESENVOLVIMENTO, MAS PODIA ARGUMENTAR MAIS, EXEMPLIFICAR… SEU NÚMERO DE LINHAS TÁ PRATICAMENTE O MESMO DA INTROCUÇÃO, ATENÇÃO A ISSO, VOCÊ PRECISA DESENVOLVER MAIS DO QUE INTRODUZIR.
Paralelamente, é notável, como consequência da precarização do trabalho, que o tempo é demasiado precioso para a realização do lazer, da cultura e da educação, atividades valorizadas muito aquém do necessário. O renomado filósofo Zygmund Bauman disserta, em sua teoria da modernidade líquida, sobre o imediatismo na sociedade moderna e pós-moderna, como forma de potencialização do tempo. Sob essa ótica, a vida acelerada e distante do ócio e do lazer, impulsionada pela crescente demanda de tempo de trabalho, não prioriza a leitura como elemento fundamental e, portanto, contribui para sua escassez no atual panorama nacional.
ESSE D2 PRA MIM É NADA…
NADA A DECLARAR, PARABÉNS, TÁ MUITO BOM KK.
Observa-se, em conclusão, a necessidade da intervenção estatal a fim de elevar os índices de leitura no Brasil. Urge que haja a devida mobilização do Governo Federal em ações e campanhas de incentivo à leitura, através do impulsionamento de verbas especializadas da cultura e educação. Dessa forma, otimiza-se a perspectiva sob o precário cenário da leitura dentro das fronteiras do país e, assim, gradualmente, pode-se superar a realidade polarizada, como a existente no Egito Antigo.
AQUI SENTI FALTA DE VOCÊ RETOMAR O BAUMAM, NUNCA USE O ATRAVÉS, É ERRADO, USE POR MEIO DE, POR INTERMÉDIO DE… O GOVERNO NÃO VAI ATRAVESSAR NADA. TÁ COMPLETA, TÊM TODOS OS 5 ELEMENTOS.
C1: 160
C2: 200
C3: 160
C4: 160
C5: 200
880
anne_brito
Oiii, sou estudante também, vou tentar ajudar!!
Sua redação está PERFEITAAAAAAAAAA, sabe usar muito bem os conectivos, deixou a tese muito clara, usou citações de filósofos e alusões históricas, proposta de intervenção bem detalhada, mensurável e específica.
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Nota: 860
Darlan
Você escreve muito bem, isso é notório, porém percebi alguns errinhos besta, como falta de conhecimento de sinônimos, creio que se você se aprofundar nisso, terá um melhor rendimento e fara algo melhor a respeito, pois assim você terá palavras novas, coisa que chamará atenção do corretor.
Leia algumas redações nota mil.
nota entre 800/840
Nayara.nfv
Sua introdução está formidável! :)
1- O renomado filósofo Zygmund Bauman disserta, em sua teoria da modernidade líquida, sobre o imediatismo na sociedade moderna e pós-moderna, como forma de (1) potencialização do tempo.
(1) substituir por “para a”, pois a frase “como forma de” está muito prolixa.
O renomado filósofo Zygmund Bauman disserta, em sua teoria da modernidade líquida, sobre o imediatismo na sociedade moderna e pós-moderna, para a potencialização do tempo.
2- Observa-se, em conclusão, a necessidade da intervenção estatal a fim de (1) elevar os índices de leitura no Brasil.
(1) “A fim de” está consideravelmente informal, substitua por “De modo a interessa-se mais a”
Observa-se, em conclusão, a necessidade da intervenção estatal de modo a interessa-se mais a elevar os índices de leitura no Brasil.
3- Dessa forma, otimiza-se a perspectiva sob o precário cenário da leitura dentro das (1) fronteiras do país e, assim, gradualmente, pode-se superar a realidade polarizada, como a existente no Egito Antigo.
(1) Substitua por “nas”, as palavras “dentro das” está um pouco prolixa.
Dessa forma, otimiza-se a perspectiva sob o precário cenário da leitura nas fronteiras do país e, assim, gradualmente, pode-se superar a realidade polarizada, como a existente no Egito Antigo.