Iniciante

Os desafios para a inclusão dos autistas na educação comum

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Na série americana “The Good Doctor”, o Dr. Shaun – médico portador do Transtorno do Espectro Autista (TEA)- luta diariamente com as dificuldades advindas da convivência dele com a sociedade, sobretudo em seu ambiente de trabalho. Fora da ficção, a situação dos autistas é bem parecida com a vivida pelo personagem, ao relacionar-se  com as dificuldades presentes nas instituições escolares. Nesse sentido, é válido discutir a importância do convívio educacional, bem como os desafios enfrentados pelos deficientes no território brasileiro.

Em primeira análise, é de extrema relevância inserir esses indivíduos no meio educacional. Tal questão é evidenciada, inclusive nas escolas públicas, como algo incomum e irrelevante ao observar as salas de aula e os conteúdos programados para os estudantes. Por esse viés, na obra renascentista pintada por Rafael Sancio,- “Escola de Atenas” -, em 1509, retrata um ambiente em que todos convivem, apesar das diferenças, com a necessidade de interação e diálogo. Em contrapartida, na atualidade, as pessoas com transtorno do espectro autista são excluídos tanto na sociedade, quanto nas escolas- por serem diferentes e especiais- diferente do que é representado na arte. Diante disso, a falta de capacidade e atenção dada pelos profissionais de ensino ressalta, ainda mais, a indiferença pelas crianças e o difícil crescimento pessoal e intelectual que será desenvolvido.

Ademais, um grande entrave para os indivíduos autistas é o preconceito da população. Isso acontece à medida que, por meio de um ensino conservador, a sociedade trata diferente alguém que identificam como diferente. Na literatura brasileira, Machado de Assis já retratava a discriminação de pessoas com deficiência, na obra realista Memórias Póstumas de Brás Cubas, cujo personagem principal se apaixona por uma mulher “coxa”, mas não se casa com ela devido a sua deficiência. Dessa forma, muitos possuidores de transtornos neuropsiquiátricos também sofrem com a exclusão social, o que determina um retrocesso para o país, visto que não podem matricular-se no colégio por precisar de tratamentos especiais e não terem condições para tal. Com isso, em 2012, foi sancionada a lei Berenice Piana, que implica a inclusão de autistas na educação e sua proteção social.  Assim, foi dado um passo à frente em relação à participação dos autistas no convívio com a educação no Brasil, mas que precisa ser efetivado na prática.

Evidencia-se, portanto, a urgência de medidas efetivas para que as crianças com TEA tenham alfabetização de qualidade. Para isso, o Ministério da Educação, em parceria com secretarias especiais de deficiência, promovam uma certidão educacional para deficientes, por meio de uma votação no Congresso Nacional, para que seja menos burocrático a inserção dos autistas nas escolas. Além de contratar profissionais capacitados, por meio de uma iniciativa chamada “Candidatos especiais para transtornos especiais”, a fim de um cuidado direto com o menino ou a menina e uma ajuda de interação com outros colegas de classe. Afinal, é chegada a hora de que muitos estudantes com espectro possam se tornar “doutores”, como apresentada na série.

 

(Galera, pode parecer gigante o texto, mas coube perfeitamente em 30 linhas quando eu passei a limpo. Prefiro pecar na quantidade de linhas do que o texto ficar muito expositivo. Eu gosto de argumentar demais, sorry.)

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2 Correções

  1. O colega de cima já citou os erros que consegui observar. A minha diva é que você leia um pouco mais sobre a competência 1 e procure melhorar. No geral, a sua redação está muito boa, creio que logo estará tirando notas altíssimas.
    C1: 140
    C2: 160
    C3: 160
    C4: 160
    C5: 120
    Nota final: 740

    A proposta de intervenção está incompleta, reveja-a!

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  2. Seu texto está bom, mas precisamos focar no que pode ser aperfeiçoado.

    Competência 1 : 120
    Há alguns desvios de convenção de escrita.
    Exemplos: “as pessoas com transtorno do espectro autista são excluídos” (CORREÇÃO: EXCLUÍDAS)
    “menos burocrático a inserção dos autistas nas escolas.” (BUROCRÁTICA)
    “Para isso, o Ministério da Educação, em parceria com secretarias especiais de deficiência, promovam uma certidão educacional para deficientes” (DEVE PROMOVER/ CABE AO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PROMOVER/ É NECESSÁRIO QUE O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PROMOVA….)

    Competência 2: 160
    A argumentação é consistente, o repertório é muito bom. No entanto, o domínio do texto dissertativo-argumentativo pode ser melhorado.

    Competência 3: 120
    Suas ideias e informações são bem consistentes, mas falta organização. Veja, por exemplo, a progressão de ideias no terceiro parágrafo.

    Competência 4: 160
    Sabe utilizar os recursos coesivos com poucas inadequações.

    Competência 5: 120
    A proposta de intervenção está num nível mediano. Talvez esteja prejudicada pela estrutura sintática do parágrafo de conclusão. Reveja o penúltimo período desse parágrafo. Cada período, mesmo articulado aos demais, precisa ter sentido em si.

    Total: 680
    Foque nos parágrafos de desenvolvimento, na organização e na clareza das ideias.

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