Os desafios para a formação escolar e o plágio na era digital

As políticas educacionais adotadas pelo ex-presidente Getúlio Vargas, a partir de 1930, estimularam a emancipação do ensino, já que impulsionaram a criação de várias escolas e academias para formar bons profissionais. Entretanto, a formação escolar dos brasileiros ainda apresenta inúmeros obstáculos, como o plágio, que se tornou o grande empecilho da educação na era digital hodierna. Tal realidade se deve, majoritariamente, à passividade educacional e à negligência estatal.

Sob esse viés, é lícito postular a passividade educacional como influenciadora para a perpetuação do plágio no ambiente acadêmico no Brasil. Nesse sentido, conforme a citação do educador Paulo Freire: “Não há saber mais ou saber menos, há saberes diferentes”. Diante disso, é evidente que o próprio patrono da educação brasileira sustenta a ideia de que não há níveis para os saberes e o conhecimento. Logo, pelo corpo docente não discutir devidamente a questão dos saberes e não incentivar a autenticidade, muitas vezes, os alunos continuam cometendo o plágio, haja vista que consideram a cópia como saber, mesmo isso sendo crime e uma prática desonesta.

Outrossim, é imperativo pontuar a negligência estatal como fator impulsionador para a elevação da ocorrência de plágio na era digital nas escolas brasileiras. Nessa perspectiva, o twitter publicado pelo filósofo Olavo de Carvalho: “Aqui nos EUA, até plágio em trabalho de ginásio dá cadeia. Os gringos jamais entenderão o Brasil” evidencia como a legislatura do Brasil é falha, visto que, mesmo com a criação da Lei, a qual prevê pena de detenção de 3 meses a 1 ano para a violação dos direitos de um autor, os estudantes cometem o crime de plágio nas escolas brasileiras, porque eles sabem que não serão penalizados. Com isso, a formação escolar é prejudicada, uma vez que os alunos apenas copiam informações de autoria alheia e não criam o hábito de criar suas próprias ideias.

Portanto, urge que medidas sejam tomadas para melhorar a formação escolar brasileira, atenuando os casos de plágio no âmbito estudantil. Sendo assim, sugere-se que o Poder Legislativo, responsável por elaborar leis, elabore uma lei que penalize os estudantes do ensino regular caso haja a evidência de plágio. Essa ação deve ter a colaboração do Ministério da Educação, posto que ele executará essa lei na área educacional, de modo a minimizar as ocorrências de plágio nesse meio e incentivar os estudantes a serem autônomos em suas ideias. Dessa forma, espera-se que os indivíduos brasileiros se tornem excelentes profissionais e honrem as políticas educacionais propostas por Getúlio Vargas.

Por favor, se puderem corrigir dando nota por competência. Desde já, muito obrigada!!

PS: Essa redação deu 28 linhas na folha oficial!