Os desafios para a adoção de crianças e adolescentes

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“Entropia” é um conceito termodinâmico da física que mede o grau de desordem das partículas de um determinado sistema. Paralelamente às ciências da natureza, nota-se o problema entrópico para a adoção de crianças e adolescentes na sociedade brasileira, o que é proveniente da demanda por perfis estereotipados e do prolongamento de processos adotivos.

A princípio, deve-se elencar que a busca por crianças e adolescentes é caracterizada por requisitos de perfis desejados. Nesse viés, segundo Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado. Tal afirmativa do cientista auxilia a refletir acerca da procura por perfis padronizados, na qual de maneira desigual se perpetua na aparência aproximada dos pais em procura de adotar crianças e adolescentes, o que acontece de modo excludente para crianças e adolescentes de cor ou portador de deficiência, incorporando a fragmentação de perfilhação de crianças e adolescentes adotados, e também os que estão na fila de espera, por não atender as escolhas desejadas. Dessa maneira, faz-se imprescindível medidas serem tomadas para diminuição de desigualdade com intenção de amparar os que não preencheram as exigências por determinações étnicas, saúde ou portabilidade de deficiência.

Ademais, com o aumento da espera para o desenvolvimento burocrático na adoção, as questões emocionais se desenvolvem no processo. Dessa forma, segundo Max Weber, o processo burocrático é essencial, no entanto a demora pode durar anos para adoção, custeando a ansiedade de pais que procuram adotar e os que estão na fila por anos para serem adotados. Dessa maneira, a burocracia é um empecilho para adoção no Brasil, o qual compactua para a impossibilidade de se integrar novamente para uma família. Desse modo, é importante que decisões sejam tomadas para a agilidade de processos de perfilhação na adoção de crianças e adolescentes.

Portanto, com a finalidade de um órgão social igualitário, que anexe as necessidades sociais, é necessário que o governo federal, por meio do ministério público, crie políticas públicas que viabilizem o processo de adoção, com campanhas educacionais sobre adoção de crianças e adolescentes, com intuito de reduzir o quadro de escolha de estereótipo e, também, regulamentar leis burocráticas para agilidade de processos adotivos em espera por muitos anos, para a formação de família e lares, resolvendo assim, os desafios para a adoção de criança e adolescentes na sociedade contemporânea.

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2 Correções

  1. Ameeei seu repertório vindo de outra area na introdução, vc sabe usar de forma adequada os conectivos produtivamente tranzendo certa linaridade para o seu texto, entretando vc poderia explorar de forma mais profunda seus argumentos e ao mesmo tempo de forma mais organizada.
    Ademais, vc sabe escrever muitooo bem!!
    Seu 900+ está garantido hahahaa
    Beijos!!!

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  2. Olá, Esther Beatriz!

    Vou tentar ajudar. Peço que avalie e retenha da correção somente o que fizer sentido para você. E, caso tenha dúvidas em algo, fique à vontade para perguntar.

    Primeiro, parabéns pelo seu texto! Ele está muito bom: coeso, trouxe relação com ciências pouco citadas em redação (ficou muito legal), existe progressão, os conectivos foram usados de forma correta e com sentido proposto, possui poucos desvios gramaticais.

    Sobre o que notei de possíveis desvios são:

    – “o qual compactua [1] para a impossibilidade de se integrar [2] novamente para uma família. Desse modo, é importante que decisões sejam tomadas para a agilidade de processos de perfilhação na adoção de crianças e adolescentes.”

    [1] Aqui não é exatamente um desvio, não é impossível usar a regência do verbo compactuar com a preposição para. No entanto, o mais comum é com a preposição COM ou EM. Sugiro usar as regências mais usuais em redação.

    Exemplos:

    “Eu não compactuo com essa ideia.”
    “Ele compactua em alguns pontos com a teoria apresentada.”

    [2] Aqui também não usaria a regência que usou para o verbo “integrar-se” . Você usou para, e eu usaria em. Quem se integra, se integra em.

    – [1]Portanto, com a finalidade de um órgão social igualitário, que anexe as necessidades sociais, é necessário que o governo federal, por meio do ministério público, crie políticas públicas que viabilizem o processo de adoção, [2] com campanhas educacionais sobre adoção de crianças e adolescentes, com intuito de reduzir o quadro de escolha de estereótipo e, também, regulamentar leis burocráticas para agilidade de processos adotivos em espera por muitos anos, para a formação de família e lares, resolvendo assim [3], os desafios para a adoção de criança e adolescentes na sociedade contemporânea.

    [1] Senti falta de divisão em mais períodos. Toda sua conclusão ficou em um só período.

    [2] Aqui utilizaria o como, para indicar um exemplo.

    [3] Aprendi devemos dar um final a redação, contudo devemos tomar cuidado com não o deixar utópico. Achei que o seu ficou um pouquinho. Poderia ter colocado um modalizador de opinião.

    Exemplo: “estará mais próximo de resolver” . Quer disser que tudo que falei não irá resolver, mas ajudar estar mais próximo disso.

    Na verdade, de forma geral, senti falta de modalização. Deixo a definição abaixo. Talvez, valha a pena estudar um pouquinho isso.

    “A modalização é um fenômeno discursivo em que um sujeito falante se coloca como fonte de referências pessoais, temporais, espaciais, e, ao mesmo tempo, toma uma atitude em relação ao que diz ou ao seu co-enunciador. Ela pode ser evidenciada nas manifestações escritas e orais da linguagem, nos mais variados contextos.”

    Bem, essa foi minha correção. Mais um vez, PARABÉNS pelo seu texto.

    Peço que considere escolher minha correção como a melhor.

    Abraços,

    Jane

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