Os desafios no combate a fuga de cérebros no Brasil.

Na série da Netflix “Pandemia”, é retratado a dificuldade dos cientístas em realizar seu trabalho, que muita das vezes é visto como algo banal. A Comunidade científica, que não raramente é criticada, vê-se desmotivada a realizar seu trabalho no Brasil, o que dentre outros problemas pode gerar políticas públicas sem bases na ciência. Nesse sentido, esses desafios devem ser superados para que uma sociedade integrada seja alcançada.

Em primeira instância, o conhecimento secularizado, desde o Renascimento, é alvo de muitas críticas, assim, é evidente a desmotivação, não só por esses fatores, mas também pela redução cada vez maior dos investimentos pela CNPq a cada ano. Não raramente, os cientistas brasileiros acabam saindo do Brasil por receberem propostas melhores de emprego em países que valorizam mais o seu trabalho.

É sabido que, a ausência de estímulos na formação de cientistas, gera uma deficiência na área das pesquisas que provam a eficiência de algumas medidas. Não cientes do que é verdade ou apenas crença popular, é perceptível o poder legislativo fundando políticas públicas com base em pseudociências, um exemplo claro disso é o implementado da medicina alternativa no SUS, que não possui eficiência comprovada, ou seja, o dinheiro que poderia ser investido no tratamento eficaz de doenças pertinentes no Brasil, como a dengue, acaba sendo destinado a essas formas de cuidado que não se sabe ao certo o seu rendimento.

Na esteira desse raciocínio, a CNPq, juntamente com a MCTIC podem criar programas visando o público do ensino médio para experiências no ramo científico. Desse modo, teria-se mais pesquisas de diversas áreas, que poderia extirpar as informações inverossímeis que influenciam o poder legislativo e a importância da ciência será reconhecida através das políticas públicas. Espera-se com essas medidas que a fuga de “cérebros” no Brasil seja freada.