Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade padronizada pela ausência de problemas. Entretanto, essa concepção não é verificada na realidade brasileira, visto que os indivíduos deficientes são impedidos de usufruírem dos benefícios da música, devido à exclusão no âmbito escolar e falta de qualificação profissional nessa área.
A princípio, destaca-se que a estadunidense Gaelynn Lea apesar de ter dificuldade motora, adquiriu interesse musical na escola e se tornou uma violonista. No entanto, diversas instituições de ensino não usam esse recurso, o que dificulta o desenvolvimento de habilidades e interação de discentes com limitações. Nessa ótica, é inaceitável que em um Estado democrático, haja desigualdade no acesso à aprendizagem.
Outrossim, conforme a Organização das Nações Unidas (ONU), com a terapia musical é possível alcançar o nível físico, mental e social dos deficientes. Todavia, a musicoterapia ainda não tem prestígio no país, impossibilitando a capacitação profissional, logo, os especialistas nessa área são escassos. Desse modo, é essencial que medidas sejam tomadas.
Infere-se, portanto, que o Ministério da Educação deve mitigar esse impasse, por meio de investimentos governamentais, com a criação de cursos especializados na musicoterapia e introdução da música como disciplina obrigatória na grade curricular escolar, de modo a proporcionar a qualificação de profissionais e a inclusão dos estudantes com limitações. Assim sendo, a utopia de More será alcançada na sociedade brasileira.
Luisdavi0123
Olá, boa tarde, indo direto ao ponto, segundo as COMPETÊNCIAS :
C1: (200)
C2: (160)
C3: (200)
C4: (200)
C5: (160)
Parabéns você abordou um ótimo tema, inclusive pode ser o possível tema, ninguém sabe. A sua redação está bem redigida, organizada e sem nenhum defeito envolvendo a gramática e a norma culta.
Nota final (920)
Maria Costa
Olá, tudo bem!/
O tema escolhido é muito relevante, e provável de ser inserido na redação do Enem. A contextualização feita a partir do conceito de Utopia de Thomas More é muito interessante, a abordagem das recomendações feitas pela ONU também, o que pode vir a aumentar a sua nota, bem como a sua proposta de resolução do problema aparenta conhecimento de causa. Além da ortografia que está ótima. Acredito que seria recomendável para fins de enriquecer a sua redação, mais detalhamento a cerca das dificuldades que os portadores de deficiência sofrem no Brasil, como uma forma de impossibilidade que esse público sofre para ter acesso a educação e arte.