A constituição federal de 1988, documento mais importante do pais, prevê em seu artigo 6°, o direito à saúde, trabalho e ao lazer como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa os desafios dos professores em tempos de quarentena, dificultando, deste modo, a universalização desses direitos tão importantes. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa analise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em primeiro plano, deve-se ressaltar medidas governamentais para combater a sobrecarga de deveres aos professores. Nesse sentido, levando em conta que vários professores possuem uma família para cuidar e dar a devida atenção a ela, o que se torna tortuosa a conciliação entre esses dois âmbitos. Essa conjuntura, segundo as ideias do filosofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a saúde, o lazer e o trabalho, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a falta de interesse dos alunos para com o aprendizado como impulsionador desses conflitos. Segundo uma pesquisa feita pela USP, é mostrado que o rendimento escolar caiu cerca de 85% em relação aos anos anteriores. Diante de tal exposto com o baixo rendimento dos alunos, professores tendem a se desgastarem mais, por conta de atrasos de envio de atividades, faltas em Web conferências, desprezo com os educadores. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Governo Federal, juntamente com o Ministério da Educação, por intermédio da contratação de estagiários para auxiliar os lançamentos de informações no sistema escolar, e também uma promoção de atividades distrativas para os professores a fim de retirar a sobrecarga dos mesmos e ao mesmo tempo aliviar todo o estresse adquirido com esse trabalho desgastante. Assim, se consolidara uma sociedade mais virtuosa, onde o Estado desempenha corretamente o seu “contrato social”, tal como afirma John Locke.
Samara@$
Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa > 200
Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo > 200
Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista > 120
Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação > 80
Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural > 200