Os desafios dos entregadores de aplicativos na sociedade brasileira.

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Com a crise econômica agravada pela pandemia do Covid-19, diversas pessoas precisaram optar por empregos alternativos, que muitas vezes não cumprem com as leis trabalhistas. Nesse contexto, os aplicativos de entrega como o “Uber Eats” e “iFood”, tornaram-se a principal opção dessas pessoas. Contudo, diferente da imagem vendida nas campanhas publicitárias, seus entregadores encontram-se em trabalhos “falsamente” autônomos e sem a proteção das leis trabalhistas.

    Em primeira análise, as empresas de entregas não possuem legalmente nenhum tipo de vínculo empregatício como seus entregadores por ser considerada apenas uma plataforma que organiza as entregas, o que a isenta de oferecer qualquer suporte como alimentação e os materiais necessários para a realização dos serviços. A falta desse vínculo acaba deixando os entregadores em uma situação de autonomia, contudo esta não os garante liberdade, já que os aplicativos controlam sua remuneração, punições e bônus. Assim, apesar do controle exercido pela empresa, seu trabalho ainda é considerado autônomo, o que os deixa sem a proteção de leis trabalhistas

    Outrossim, como o sociólogo Ruy Braga afirmou, os aplicativos de entrega burlam as leis trabalhistas se isentando de qualquer responsabilidade com seus servidores. Sem a proteção dessas leis, o trabalhadores não têm garantia de salários fixos, férias, previdência ou até seguros caso aconteça acidentes, o que é muito comum nesse tipo de serviço. Dessa maneira, estes encontram-se em empregos precários e com seus direitos trabalhistas negados.

       Diante dos aspectos apresentados, é incontestável os diversos desafios a serem enfrentados pelos entregadores. Portanto,  fica imperativo ao Poder Legislativo – responsável pela coordenação da legislação do país – promover a proteção desses servidores por meio da criação de novas leis trabalhistas a fim de regulamentar as novas formas de trabalho da atualidade. Desse modo, assegurando que as relações empregatícias modernas não sejam precarizadas e o servidor esteja protegido.

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5 Correções

  1. Oooiiii vim aqui pra te ajudar, então qualquer erro meu me perdoe.
    Bom, me chamo jheniffer e não sou expert nisso mas diante dos meus conhecimentos tentarei.

    Intro= Sua introdução ficaria bem mais atraente com uma citação ou uma alusão histórica, mas não quero dizer q o modo q vc utilizou não esteja correto, porém não prende o leitor no seu texto por ser muito “direto”. Sua tese poderia estar mais explícita, pois oq eu vi foi só o resumo dos argumentos, sua tese tornou-se obscura, seja clar@ e objetiv@.

    desenv 1 = Na verdade isso não se chamaria trabalho autônomo, seria urberização, termo utilizado apropriadamente para tal assunto. Além disso não senti outra dificuldade na argumentação.

    desenv 2= legal, expôs bem suas ideias!!!! um arraso.

    conclu= Ótima, sem defeitos

    segundo as competencias do enem:
    Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa 200

    Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo 200

    Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista 200

    Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 150

    Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural 200

    950 PARABENS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  2. Não sou profissional em correção, entretanto, pelos meus conhecimentos, acredito que a sua introdução seria desenvolvida de forma melhor se você iniciasse com uma alusão histórica ou citação sobre alguém. Quem sabe você poderia citar a revolução industrial e a industrialização desenfreada a partir dela que gera uma grande procura por empregos. Ou citar números sobre a quantia de brasileiros sem empregos que recorrem para uma renda extra como entregadores de aplicativos. Faltou o uso de vírgula no primeiro e no segundo desenvolvimento. Na conclusão eu acredito que seria melhor você usar mais de um agente de intervenção.

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  3. Olá, primeiramente queria dizer que não sou profissional em redação estou apenas aprendendo juntamente com você.
    Sua redação ficou de bom entendimento oque é ótimo e facilita muito.
    Foi usado bons argumentos que mostram qual o problema e quem está sendo afetado por ele.
    Gostei bastante da sua proposta de intervenção ficou clara e objetiva.
    Peço por favor que também corrija minha redação.

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  4. Olá, boa noite youngblzzd !
    Segue abaixo a correção de acordo com as competências do Enem.
    1. Domínio da escrita formal da língua portuguesa: 200
    2. Compreender o tema e não fugir do que é proposto: 120
    3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: 120
    4. Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação: 120
    5. Respeito aos direitos humanos: 160
    Total: 720

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  5. olá!
    você escreve bem , mas eu acredito que você tem capacidade de melhorar a escrita.
    fica atenta na introdução para não ficar vaga demais.
    você podeira ter falado sobre o preconceito e os abusos que os entregadores enfrentam para não focar apenas em um assunto.
    C1: 120
    C2: 160
    C3: 120
    c4: 80
    C5: 40
    Total: 520

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