A Constituição Federal de 1988 – documento jurídico de maior notoriedade do país – assegura em seu artigo 6°, o direiro à educação como inerente a todo cidadão brasileiro. Contudo, é percebida uma lacuna na garantia desse direito quando se observam os desafios para o uso da tecnologia na educação, o que, além de grave, torna-se um problema inconstitucional. Diante dessa perspectiva, cabe analisar os fatores que favorecem esse quadro: O descaso estatal e o analfabetismo digital.
Em primeiro estudo, deve-se ressaltar a ausência de medidas govenamentais para fomentar o uso da tecnologia educacional. Por esse viés, as instituições pública estudantis não têm infraestrutura, faltam computadores e professores de informática. Além disso, não existem campanhas ou eventos que incentivem e o uso de dispositivos eletrônicos para o aprendizado. Essa conjuntura, segundo o filósofo contratualisa John Locke, configura-se como uma banalização do “contrato social”, visto que o Estado não cumpre com sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como o de ter acesso pleno a educação.
Ademais, convém apontar o desconhecimento sobre o meio digital como impulsionador da distância entre a tecnologia e o saber. Embora existam estudantes que têm computadores ou celulares à disposição, muitos não sabem utiliza-los de forma eficiente. Isso ocorre porque a introdução às novas tecnologias é feita de modo não didático, na maioria dos casos, não é ensinado ao discente como se comportar em meio virtual e nem como utilizar programas para realizar trabalhos. Tal fato, condiciona os civis a uma situação de ignorância, visto que são excluídos do conhecimento na esfera digital. Logo, é infundado que esse cenário continue a perdurar.
Mediadas são, portanto, necessárias a fim de solucionar o uso da tecnologia na educação brasileira. Para isso, é preciso que o Governo Federal, por intermédio de impostos arrecadados da União, crie centros tecnológicos – grandes espaços para aprender e lesionar – no intuito de suprir a necessidade de integração à tecnologia. Além disso, convém ao Ministério da Cidadania, a divulgação de campanhas instrutivas, a respeito de como usar os meios digitais para obter conhecimento. Feito isso, será possível a construção de uma sociedade permeada pela efetividade dos elementos elencados na Magna Carta.
MilenyAlmeidaEstudante
OS desafios do uso da tecnologia na educação brasileira
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fernanda01
Olá!
Gostei muito da sua redação. Ela está simples, mas bem elaborada.
Vou corrigi-la de acordo com as competências (não sou profissional, mas vou tentar ajudar):
C1 – 160
C2 – 200
C3 – 200
C4 – 160
C5 – 200
Nota final: 920
Parabéns!
OBS: quando usar conectivos, tenta colocar alguns mais simples e mais usados diariamente, sua nota pode até melhorar por isso.
ScouxX
Oi! Seu texto é bem leve e preciso, gostei demais da sua escrita, sendo simplista mas direta, sua redação foi simplesmente maravilhosa. Percebi poucos erros na gramática como govenamentais e direiro, mas fora isso, está incrível. Ótima colocação de palavras, e claro, uma ótima argumentação.
fernandaascardoso
Boa tarde!!
Vou te dar algumas dicas em relação ao que eu sei de redação, mas infelizmente ainda não sei pontuar de acordo com as competências do ENEM.
Vamos lá:
Gostei muuuito do seu texto! Sua escrita é muito boa.
Seus argumentos são ótimos e foram muito bem defendidos.
Sua conclusão responde todas as necessidades.
Porém, encontrei alguns problemas com gramática ao longo do texto, como “o direiro”, “govenamentais”, “contratualisa”.
Estimo que sua nota seja de 880 a 940.
Acredito que você está no caminho certo para tirar uma boa nota no ENEM e vestibulares!!! Não desista :)
Beijos,
Fernanda
Giulianna
Um bom texto. Adorei a escrita e como está “leve” para uma boa compreensão.
Parabéns pela simplicidade, da para ler e entender muito bem sem precisar reler. Utilizou muito bem os dados históricos e fez uma boa relação ao texto.
Nota: 940