Os desafios do necessário isolamento social no Brasil em casos de pandemia

Com o advento da globalização mundial, no final do século XX, os fluxos econômicos, sociais, políticos e culturais se intensificaram, mas, infelizmente, as doenças passaram a se alastrar com a mesma facilidade. Em paralelo a esse fato, os métodos sanitários foram modernizados para previnir possíveis pandemias, como a atuação do isolamento social. Porém, há desafios à serem superados para que essa medida se concretize no Brasil, seja deficiência econômica ou social.

Em primeiro plano, segundo os estudos feitos pela OMS(Organização Mundial da Saúde), apontaram que o isolamento social torna-se benéfico para frear o crescimento da doença e consequentemente impedir uma sobrecarga dos leitos hospitalares, estrátegia amplamente usada atualmente, em 2020, contra a pandemia do coronavírus(COVID-19). Porém, torna-se nítido que essa medida a longo prazo prejudique a economia brasileira, visto que, afeta todos os setores da economia, principalmente o setor terciário, que segundo o IBGE, é o setor que contribui com 75% para o PIB do Brasil.

Sob outro prisma, é mister salientar a falta de compromisso de uma parcela da sociedade no cumprimento das leis sanitárias, visto que, em meio a pandemia de coronavírus, indivíduos fazem festas, que no fim só irá prejudicálos. Além disso, houve um recrudescimento de problemas psicossociais, como a ansiedade e a depressão, pois, os indivíduos encontram-se em sedentarismo, além da falta de acompanhamento psicológico.

Torna-se evidente, portanto, que cabe ao Governo Federal, por meio de incentivos fiscais, implementar uma renda mínima aos trabalhadores informais e pessoas em estado de vulnerabilidade socioeconômica em casos de pandemia, para que esses cidadãos possam garantir o seu bem-estar. Além disso, o Governo deve incentivar o Ministério Público Federal para aumentar a fiscalização das leis, pois, pode ocorrer abusos trabalhistas em meio a uma pandemia.