Os desafios do isolamento social no Brasil

De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos – promulgada em 1948 pela ONU – é direito de todos os cidadãos, sem qualquer distinção, o direito à saúde e ao bem-estar social. Contudo, o cenário atual de pandemia faz com que as pessoas fiquem em suas casas, acarretando em uma grave crise social não só pela falta de conscientização da população em relação à infecção do vírus COVID-19, como também pela defasagem econômica que as empresas passaram a enfrentar juntamente com o Brasil. Nesse contexto, verifica-se a necessidade de serem tomadas atitudes pelas autoridades competentes para reverter essa problemática.

Em primeiro plano, diversas empresas, grandes e pequenas, tiveram de demitir parte de seus funcionários, que provavelmente possuem uma família para sustentar, causando, assim, a fome nessas e também em trabalhadores autônomos e informais. O governo, diante desse problema, criou o Auxílio Emergencial, para assistir os cidadãos que estariam passando por grandes inópias, porém parcela da população que estaria livre de qualquer situação deficitária econômica também solicitou a ajuda. Através disso, percebe-se que a população é hipócrita quando culpa o Estado e pratica ações corruptas, de modo um tanto diferente.

Ademais, o Brasil conta com uma enorme dificuldade para conscientizar seus habitantes de que o isolamento social é de extrema importância para a diminuição do número de infecções causadas pelo Coronavírus. Muitas pessoas desrespeitaram as medidas propostas pelas autoridades, frequentando locais inapropriados, como pontos turísticos, por exemplo. Essas ações imaturas se somam ao resultado da posição que o país, atualmente, ocupa no ranking mundial de contaminação.

Portanto, algo deve ser feito com urgência para amenizar a questão. Logo, o governo ligadamente ao Ministério da Saúde, por meio de medidas socioeducativas, devem promover a conscientização social através de propagandas em canais de TV e internet, que visem o amadurecimento das ideias da sociedade; e juntamente com o Ministério da Economia, o Estado deve criar programas de incentivo às empresas. Nesse sentido, o fito de tais ações são um país livre da pandemia, perceptivo de que a corrupção não é apenas exclusividade do Estado e também com sua economia voltando a progredir. Somente assim, esses problemas serão totalmente erradicados, pois, conforme Gabriel O Pensador, “na mudança do presente a gente molda o futuro”.