Os desafios do Ead durante a pandêmia

Em virtude da atualidade e relevância da questão, tornam-se a cada dia mais comuns as discussões acerca do acesso à internet no Brasil. Não há dúvidas que a internet faz parte da sociedade moderna e está inserida na cultura atual, inclusive nas relações pedagógicas. Dependendo de como ela seja usada, pode trazer impactos positivos e negativos. Seu principal ponto positivo é o fato de levar o ensino para além do recinto escolar, entretanto, como ponto negativo, não são todos estudantes que possuem acesso à internet.

Inicialmente, é importante destacar que o Brasil vem vivendo uma crise em crescimento exponencial, o que, por sua vez, fez-se necessário novas metodologias educacionais. Dentre essas, destaca-se o uso da internet para  fins pedagógicos, gerando-se, portanto, mais flexibilidade de acesso aos conteúdos acadêmicos.
Porém, é incontestável no contexto atual do Brasil, que nem todos os estudantes possuem acesso à internet, fato esse, resultância da desigualdade social ainda fortemente presente nos dias atuais. Tal contexto exemplifica a proporção alcançada pela disparidade social além de exaltar a necessidade de propostas resolutivas.

É evidente, portanto, que o uso destas novas metodologias tornam-se cada vez mais improcedentes com a expansão do desequilíbrio social. Sendo necessário uma reflexão em conjunto para que se alcance estratégias eficientes para a resolução deste problema. Isso pode ser feito por meio de novos modelos de interação entre escola e responsáveis, através de distribuições de livros didáticos e atividades impressas preestabelecida pela instituição. Com isso, o acesso ao conteúdo acadêmico deixará de limitar-se aos que possuem acesso à internet, e, consequentemente, abrangerá toda área estudantil, favorecendo também os que, por consequência da desigualdade social, não possuem acesso à internet.