Os desafios do combate ao suicídio no Brasil.

Doença silenciosa, ausência do controle psicológico. No início do SÉC XXI, o aumento nos números de suicídios em meio aos jovens se tornou um problema que o Brasil foi convidado a administrar erradicado-ló. Nesse contexto, enfatizam-se como pilares do problema: a depressão e o bullying. Diante disso, é necessário que ações sejam desenvolvidas para que tal problema seja solucionado.

Em primeira análise, é válido destacar que o SÉC XXI é marcado pela busca da felicidade e a padronização de comportamentos e pensamentos, ambos estabelecidos pela mídia, resultando assim, no aumento de casos depressivos no meio social. Segundo Platão, “através da ditadura da felicidade são vendidas promessas de felicidades, de que algo fará o homem sentir-se melhor”. De maneira análoga, observa-se que existem pressões sociais que obrigam o indivíduo aparentar uma realidade superior a que vive, trazendo como efeito, a formação de indivíduos não realizados e culpados, fazendo com que os mesmos busquem na morte, a única solução do problema.

Segundo Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da “modernidade líquida”, viciada desde o século xx. Analisando o pensamento do sociólogo, essa realidade imediata perpetua-se com os desafios do combate ao suicídio no Brasil, em detrimento ao grande índice de práticas relacionadas ao bullying, desse modo, efetiva-se como causa visível a expansão tecnológica, trazendo como conseguinte a prática sistemática e repetitiva de atos psicológicos a um ou mais indivíduos. Nesse contexto, é necessário a intervenção pontual do problema, pois como afirma Anne Frank: “o que foi feito não pode ser desfeito mas podemos prevenir que aconteça novamente”.

Fica evidente, portanto, a intervenção do problema. Para que isso ocorra é dever do Estado juntamente com o Ministério da Saúde, atuarem por meio do desenvolvimento de programas aberto a sociedade, que através de palestras públicas vizem auxiliar pessoas que apresentam tal desequilíbrio mental, tendo como objetivo, diminuir os índices de suicídio no país. Na sequência, o Estado deve incluir nas escolas programas anti-bullying, bem como a presença de especialistas no assunto, que apresentem como finalidade, erradicar as práticas sistemáticas no meio social, contextualizando de forma ampla, os efeitos que o bullying produz aos indivíduos por ela atingido. Pois como afirma Hannah Arendt: ” a harmonia é a lei da sobrevivência”.

 

✓se possível corrigir o mediante as competências do Enem.

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