OS DESAFIOS DAS COMUNIDADES E POVOS TRADICIONAIS DO BRASIL

 De acordo com Edmond Burke “Um povo que não conhece sua história está fadado a repeti-la.” ou seja, o conhecimento da história é de suma importância para um povo. Entretanto, várias são as comunidades que não possuem sua história valorizada, o que acaba por prejudicar os povos tradicionais brasileiros que as compõe. Com isso, é válido citar a negligência do Estado e a falta de interesse por parte da população como principais fatores para essa desvalorização. 

 Primeiramente, um povo que não busca conhecer sua cultura, é facilmente manipulado. Uma das primeiras coisas que um Estado totalitário faz para controlar um povo é retirar-lhe o conhecimento de sua raiz histórica, por isso é importante conhecer o seu passado. Um exemplo disso é o caso do professor Txaywa Pataxó, que na busca de conhecer sua essência salvou do esquecimento a língua da tribo dos pataxós. Assim devemos sempre incentivar os costumes e patrimônios das comunidades tradicionais, que são em sua maioria desfavorecidas. 

 Secundariamente, o Estado tem papel fundamental na preservação dos povos e comunidades do seu país. Se ao Estado é dado o poder, cabe a ele suprir as necessidades do seu povo. Porém, o Brasil há muito tempo desconsiderou e deixou de lado os quilombolas, tribos e ribeirinhos, que afetou e extinguiu comunidades desses povos. Mais um motivo pelo qual devemos lutar pelos direitos desses povos vítimas da exclusão social. 

 Com isso, após avaliar o que foi aludido, é conveniente que o Estado, com a colaboração do povo, por meio do Ministério da Educação e o da Cidadania crie e execute políticas públicas, no âmbito escolar, que valorizem os povos e comunidades tradicionais do Brasil, para que assim possamos salvar esse aglomerado de pessoas que constituem a história nacional brasileira. Também é necessário que as próprias comunidades busquem apresentar ao povo a sua cultura, histórias e costumes para que assim a sociedade tome conhecimento de sua formação histórica e a valorize.