Durante a Idade dos Metais, após a dominação do fogo e da agricultura, surgiram as primeiras vilas, dando início à história das cidades. Tais aglomerados urbanos são os locais mais ambicionados como moradia, uma vez que o conjunto de serviços encontrado nestes locais oferece melhor qualidade de vida. Contudo, os residentes destas localidades ainda sim enfrentam inúmeros desafios, como os problemas de segregação urbana e mobilidade urbana. Portanto, urge a necessidade de conhecer os causadores de tais entraves e as soluções cabíveis a eles.
Em primeira instancia, é necessário citar a falta de estrutura e planejamento urbano como um dos principais causadores dos entraves nas cidades. Durante as décadas de 1960 e 1990, um movimento em massa de pessoas em direção aos centros urbanos aconteceu devido ao intenso processo de industrialização no Brasil. Como resultado, a população urbana aumentou demasiadamente e as cidades cresceram de forma desordenada. O resultado desse aumento descomunal alterou profundamente as estruturas urbanas e as consequências podem ser vistas nos inúmeros desafios enfrentado pelos moradores destes locais, como é o caso da segregação urbana, um processo em que a grande parte dos habitantes moram longe dos serviços, como saúde e segurança, o que afeta diretamente a qualidade de vida. Sendo assim, a necessidade de medidas voltadas a solucionar tal problema é notória.
Outrossim, é necessário citar a omissão estatal como causa dos problemas nas cidades. Em 2001, foi promulgada a lei 10.257, que direcionava ao poder publico o dever de desenvolver políticas urbanas. Contudo, 20 anos se passaram e os locais em questão ainda enfrentam severos desafios, como as questões envolvendo a mobilidade urbana. Estima-se que cerca de 26% da população paulista perca mais de 2 horas em deslocamento diário, de acordo com a Rede Nossa São Paulo. Tal dado reflete a inoperância governamental, que mesmo com a responsabilidade garantida pela lei, ainda não realiza medidas voltadas a solucionar tais questões. Sendo assim, é nítido a culpa estatal na piora da qualidade de vida nas cidades.
Portanto, para que os desafios urbanos sejam devidamente enfrentados, o Governo Federal deve investir na melhora dos serviços destes locais, como a expansão dos serviços como saúde e lazer por todo o espaço urbano e até mesmo disponibilizando mais opções de meios de transporte, criando uma rede alternativa de locomoção. Tais ações devem ser devidamente feitas através do direcionamento de verbas aos poderes locais, os quais devem realizar as operações sob a supervisão de especialistas. Só assim os desafios serão devidamente superados e as cidades irão cumprir o dever da melhora da qualidade de vida e bem-estar de seus residentes.
denzelpalhano
Parabens pelo seu texto! Muito bem escrito. Tenho apenas algumas observações.
Primeiramente no seu D1, há uma pequena falha de coerência em “moram longe dos serviços, como saúde e segurança”, uma vez que não há a necessidade extrema de morar perto de um serviço de segurança. Entende?
No D2, senti falta de entender mais sobre o que são as políticas urbanas de fato, e como ela melhoraria os problemas das cidades, caso fossem efetivadas. Lembre-se política urbana nem sempre é a mesma coisa de mobilidade urbana.
Ana Leticia G
Olá, vou corrigir sua redação de acordo com o que eu sei, espero que te ajude.
Você começou com alusão histórica à idade dos metais, o que enriquece muito o texto, pois agrega repertório sociocultural à ele.
Você também deixou explícitos seus argumentos que foram “as segregação urbana e a e a mobilidade urbana” (não era necessário ter repetido urbana suas vezes nesse período. Poderia ter sido assim “segregação e mobilidade urbana” evitaria repetição de sintagmas e redundância textual.
Você usa conectivos entre um parágrafo e outro o que é muito bom, pois deixa o seu texto organizado e coeso.
Você fez valer tudo que foi dito na introdução nos seus dois desenvolvimentos, ou seja, você mostrou o argumento na introdução e explicou ele no desenvolvimento.
Proposta de intervenção bem completa, nada deixa a desejar.
Parabéns!!! Ótimo texto!
isabelaaa
olá,espero que esteja bem,gostei muio da forma que você usou a historia para dar base ao seu argumento,foi bom voce ter focado em uma coisa so´ no meio de tantos prolemas que o tema sugere,a estrutura do texto tambem esta muito boa.
Durante a Idade dos Metais, após a dominação do fogo e da agricultura, surgiram as primeiras vilas, dando início à história das cidades. Tais aglomerados urbanos são os locais mais ambicionados como moradia, uma vez que o conjunto de serviços encontrado nestes locais oferece melhor qualidade de vida. Contudo, os residentes destas localidades ainda sim enfrentam inúmeros desafios, como os problemas de segregação urbana e mobilidade urbana. Portanto, (surge)urge a necessidade de conhecer os causadores de tais entraves e as soluções cabíveis a eles.
Em primeira instancia, é necessário citar a falta de estrutura e planejamento urbano como um dos principais causadores dos entraves nas cidades. Durante as décadas de 1960 e 1990, um movimento em massa de pessoas em direção aos centros urbanos aconteceu devido ao intenso processo de industrialização no Brasil. Como resultado, a população urbana aumentou demasiadamente e as cidades cresceram de forma desordenada. O resultado desse aumento descomunal alterou profundamente as estruturas urbanas e as consequências podem ser vistas nos inúmeros desafios enfrentado pelos moradores destes locais, como é o caso da segregação urbana, um processo em que a grande parte dos habitantes moram longe dos serviços, como saúde e segurança, o que afeta diretamente a qualidade de vida. Sendo assim, a necessidade de medidas voltadas a solucionar tal problema é notória.
Outrossim, é necessário citar a omissão estatal como causa dos problemas nas cidades. Em 2001, foi promulgada a lei 10.257, que direcionava ao poder publico o dever de desenvolver políticas urbanas. Contudo, 20 anos se passaram e os locais em questão ainda enfrentam severos desafios, como as questões envolvendo a mobilidade urbana. Estima-se que cerca de 26% da população paulista perca mais de 2 horas em deslocamento diário, de acordo com a Rede Nossa São Paulo. Tal dado reflete a inoperância governamental, que mesmo com a responsabilidade garantida pela lei, ainda não realiza medidas voltadas a solucionar tais questões. Sendo assim, é nítido a culpa estatal na piora da qualidade de vida nas cidades.
Portanto, para que os desafios urbanos sejam devidamente enfrentados, o Governo Federal deve investir na melhora dos serviços destes locais, como a expansão dos serviços como saúde e lazer por todo o espaço urbano e até mesmo disponibilizando mais opções de meios de transporte, criando uma rede alternativa de locomoção. Tais ações devem ser devidamente feitas através do direcionamento de verbas aos poderes locais, os quais devem realizar as operações sob a supervisão de especialistas. Só assim os desafios serão devidamente superados e as cidades irão cumprir o dever da melhora da qualidade de vida e bem-estar de seus residentes.
Mathweret
Olá, acabei de ler sua redação o desafio das cidades e gostei de como você trouxe a contextualização histórica do surgimento das vilas após a idade dos metais que evoluiria para cidades depois lá na sua introdução que inclusive, assim como o resto da sua redação, está dentro da estrutura exigida pelo Enem que mostra que você a conhece muito bem, assim como a importancia do uso dos conectivos. Gostei também dos dados e a linha de raciocínio que você trouxe nos 2 parágrafos do desenvolvimento e, apontando um ponto negativo, pode-se citar a falta de detalhamento na proposta de intervenção, mas acredito que tiraria uma boa nota no ENEM, acima de 700. creio eu, então parabens!!