Os desafios da saúde pública no Brasil

Promulgada pela ONU, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. No entanto, o Brasil enfrenta uma realidade adversa, visto que enfrenta inúmeros desafios para fornecer uma saúde pública de qualidade. Dentre esses desafios, pode-se observar que a má distribuição espacial dos hospitais e postos de saúde, adjunto a ineficiente gestão estatal são os principais auxiliadores dessa problemática.

É necessário pontuar, de início, a semelhança da atualidade com a teoria da bondade natural de Jean Jacques Rousseau, na qual ele defendia que, apesar do homem nascer bom por natureza, a sociedade era responsável por torna-lo miserável. Esse fato relaciona-se diretamente com a concentração de pontos de atendimento nos grandes centros urbanos, posto que priva uma parcela significativa da população ao atendimento básico, depredando e prejudicando a saúde de milhares de brasileiros.

Outrossim, não menos importante, ressalta-se a elevada ineficiência governamental na administração e gestão hospitalar. Segundo especialistas, iniciativa popular na Câmara destina pelo menos 10% das receitas correntes brutas para a saúde, o que representa em torno de R$ 41 bilhões. Entretanto, mesmo após essa medida, a média nacional de qualidade do sistema de saúde ficou em 5,5 em uma escala de 0 á 10. Nota-se, portanto, que o mau uso do capital estatal prejudica de forma abrupta o desempenho do sistema de saúde, sendo necessário uma melhor medida para o uso do mesmo.

Diante desse cenário, o combate aos desafios da saúde pública no Brasil inicia-se por intermédio do Ministério da Saúde e Ministério da Integração Nacional pela construção de hospitais e postos de saúde com homogeneidade por todo o território brasileiro, através do auxílio de repasses da Receita Federal, para que o acesso a esses estabelecimentos seja facilitado. Além disso, é necessário que o Poder Público passe a ser mais rígido e atento na administração hospitalar, a partir de acordos pré-estabelecidos sobre o destino e função do capital disponibilizado para melhor gestão e funcionamento. Dessa forma, o proposto pela Declaração Universal dos Direitos Humanos será exercido.