Os desafios da mobilidade urbana no Brasil (com nota por favor)

O governo de Juscelino Kubitscheke se caracterizou pelo lema “cinquenta anos em cinco” que sintetizava o desejo de uma rápido crescimento econômico e social, o qual acarretou muitos investimentos na indústria automobilística e na construção de rodovias. Apesar de parecer um grande avanço no desenvolvimento brasileiros, as medidas tomadas pelo governador da época refletem na deficiência da mobilidade urbana na nação verde amarela dos dias atuais. Logo, convém analisar a problemática em questão, que tem como principais motivadores o inchaço populacional e a falta de investimento em transportes públicos.

A priori, é válido destacar que o aumento da população urbana colabora para esse cenário, uma vez em que a necessidade de se locomover aumenta proporcionalmente com o número urbano. Segundo o que se sabe sobre êxodo rural, movimento prevalente desde a metade do século XX, a migração dos cidadãos do campo para a cidade elevou o número de transeuntes nas áreas urbanas e, assim, a precisão de locomoção dos mesmos foi um primordial elemento para o aumento mobilístico – público e privado – nos centros populacionais, o qual estimulou o aumento excessivo de veículos que trafegam nas ruas. Dessa maneira, depreende-se portanto que o inchaço populacional é um importante causador do problema.

Ademais, é fundamental apontar a carência de verbas investidas em obras rodoviárias e em transportes públicos, tais como ônibus, e metrôs, como impulsionador da questão. Consoante a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 6°, o transporte seguro é dito como direito social, atinente às condições ideais para a promoção básica da dignidade do ser humano, entretanto, percebe-se uma quebra nesse direito ao observar as condições de estado dos automóveis e a falta de investimento no setor mobilístico público. Diante de tal exposto, é inegável afirmar que o Estado não está exercendo o seu dever ao desabonar os direitos dos cidadãos, o que aumenta em si o problema da mobilidade urbana.

Mediante referido, totaliza-se que o aumento populacional em com conjunto com a falta de verbas investidas em transportes públicos impedem a resolução do problema da mobilidade urbana. Portanto, urge que o Governo Federal, por meio de verbas governamentais e um novo projeto de regras de trânsito, faça a construção e reforma de ruas principais e viadutos nas capitais brasileiras, além da ampliação da instalação de radares e novas condutas para um trânsito seguro. Logo depois, é dever do Ministério da Economia investir em reformas e melhorias de transportes públicos a fim de elevar a dignidade do ser humano. Assim, será possível sintetizar o lema do governo JK nos dias de hoje.

Considerações:

1- Estou ciente das repetições de palavras.

2- Estou ciente do tamanho do texto.

3- É a primeira vez em meses que escrevo uma redação, perdi um pouco do jeito de escrever.