A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, assegura a dignidade e os direitos de todo corpo social brasileiro, dentre eles o direito de ir e vir. Conquanto, tal pacto não tem se firmado com clareza no que concerne aos desafios da mobilidade urbana nacional. Logo, faz-se imperiosa a análise dos fatores que corroboram com esses problemas, seja a precariedade do transporte público, seja a democratização do transporte individual.
Primordialmente, é preciso apontar a desvalorização do deslocamento coletivo como entrave na dissolução dessas questões. Frente a isso,o escritor Gilberto Dimenstein,em sua obra “Cidadão de papel”, disserta sobre a inefetividade do Poder Público em colocar em prática os valores,teoricamente, reconhecidos. Assim sendo, o Estado não protagoniza seu papel de superiorizar os meios comunitários de locomoção por meio da aplicação de investimentos e fiscalizações, o que contribui para superlotação desses veículos, atos de vandalismo e de violência urbana. Diante disso, o debate acerca do sucateamento dos vetores populares é relevante.
Ademais, vale ressaltar a preferência de veículos privados como impulsionadora desses obstáculos. À luz dessa lógica, o incentivo do setor automobilístico no país começou a crescer durante o governo JK, em razão do ideário de sucesso individual. Sob essa ótica, esse legado histórico tem se concretizado com o aumento da média salarial popular em território nacional, aliada à chegada da indústria veicular e à diminuição dos impostos sobre carros e motos, tais que, infelizmente, se mostram como estimuladores de congestionamentos, sensibilizando a malha rodoviária do Brasil. Finalmente, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se, portanto, a necessidade de erradicar esse óbice. Para isso,é imprescindível que o Governo Federal, órgão executivo incumbido de instaurar políticas públicas, por intermédio de programas sociais que visam a educação no trânsito, destine verbas que se opunham à obsolescência da condução social e popularize formas de movimentação alternativa com o devido espaço e coordenação, como bicicletas, com o intuito de dar uma maior fluidez à mobilidade civil. Quiçá, dessa forma, se consolidará uma sociedade possibilitada de desfrutar seus direitos livremente, tal como afirma a Carta Magna.
CORRIJAM E SIMULEM NOTA VISANDO ENEM, POR FAVOR!!
Shu
Olá!
Primeiramente quero disser que você possui uma variedade muito significativa de palavras. Parabéns!
Vou fazer um comentário de cada parágrafo:
– 1 parágrafo: no termo “dentre eles o direito de ir e vir” faltou mais detalhamento;
– 2 parágrafo: seu primeiro desenvolvimento ficou muito bom! Mas poderia colocar um pouco mais de conhecimento sociocultural;
– 3 parágrafo: no trecho ” à diminuição dos impostos sobre carros e motos” acho que não se enquadre em um dos motivos para ter o transporte individual no país, porque não diminuiu os impostos na área de transporte. Mas, seu desenvolvimento está muito bom! Só faltou também um pouco mais em desenvolver esse parágrafo;
– 4 parágrafo: sua conclusão está muito boa! Porém o ideal é colocar 2 agentes de intervenção e logo, mais uma proposta de intervenção.
– 1 = 200
– 2 = 160
– 3 = 160
– 4= 200
– 5= 120
Total= 840
Espero ter ajudado!
Até a próxima :)