Os desafios da inclusão de um autista na sociedade.

Na série “O bom doutor”, retrata história de Shaun Mafin, um homem autista que começa a trabalhar em um famoso hospital e todos os dias ele é obrigado a conviver com preconceito de seus colegas de trabalho, dizendo que ele não pode ser médico. Nesse cenário, apesar de ser uma ficção retrata exatamente os desafios que uma pessoa autista passa para tentar se incluir na sociedade, pois o preconceito, a desinformação e a falta de campanhas da mídia são pontos que intensificam essa realidade.
A sociedade tem uma visão preconceituosa quando se fala de autismo, de tal forma que tratam o indivíduo como inferior ou o incapaz de viver uma vida normal. Na grande parte das vezes a pessoa sofre preconceito dentro da sua própria casa, de modo que seus pais tratam o filho como se ele estivesse vindo ao mundo com algum defeito por conta do autismo. Esta realidade pode desencadear quadros depressivos e um distanciamento interpessoal.
Como diz o filósofo voltaire,” O preconceito é uma opinião sem conhecimento”. Isto se encaixa totalmente em relação ao autismo, pois o autismo está relacionado com a dificuldade de interação e comunicação social, mas com tratamento a pessoa pode viver sua vida normalmente, podendo se formar, casar, ter filhos e trabalhar. Essa  falta de informação está relacionada a falta de palestras nas escolas, campanhas publicitárias e mais filmes que mostrem realmente o que é o autismo.
Em vista disso, percebe-se como é difícil a inclusão de uma pessoa autista em um corpo social que se aprofundam em quadros depressivos e distanciamento interpessoal. Para combater esses empecilhos, o governo federal deve atuar por meio do Ministério da educação, promovendo palestras nas escolas, com a finalidade de, desde cedo a criança e o adolescente aprender e se informar sobre o autismo. Ademais, o Ministério da saúde junto às mídias sociais deve promover campanhas publicitárias, documentários e filmes, com o intuito de acabar com a desinformação e o preconceito. A partir desta medida, a obra supracitada não mais representará o estigma da sociedade diante do autismo.