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Os desafios da adoção no país

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Na série “Anne”, retrata a história de uma garota órfã, que passa de orfanato em orfanato, na qual sofre muita violência, contudo, um dia ela é adotada por engano por uma família, mas a família acaba aceitando adotar a menina. Apesar de ser uma ficção, retrata a história de várias crianças e adolescentes que sonham por um lar, mas quando são adotadas alguns retornam ao lar novamente. Dessa maneira, é necessária análise concreta, com ênfase na falta de visibilidade da mídia e no preconceito da sociedade que tem contornos específicos ao mal-estar da sociedade.

Sob esse viés, urge citar a falta da visibilidade da mídia, como um dos fatores que colaboram para a perpetuação desse quadro. Segundo Beijamim Franklin,”Paz e harmonia: eis a verdadeira riqueza de uma família”. Nesta linha de raciocínio, a ausência da visibilidade da mídia em mostrar a realidade dos lares, e na quantidade de crianças que necessitam de uma acolhimento, faz com que elas cresçam sem uma família e, muitas vezes sofrendo violência nesses abrigos. Este panorama pode acarretar problemas futuros, como depressão, sensação de abandono e incapacidade. Desse modo, faz necessária reformulação desta postura estatal urgente.

Ademais, pode-se citar o preconceito da sociedade, como promotora desse problema. Conforme o cadastro nacional de adoção, apenas 1,2% das crianças atende aos requisitos para serem adotados. Partindo desse pressuposto ,percebe-se que a sociedade opta pelo acolhimento de crianças brancas, loiras, com a faixa etária de 2 anos. Este cenário complicado adoção no Brasil, fazendo o que muitas crianças fiquem sem lares e outras passem por várias famílias temporárias. Destarte, tudo isso retarda a resolução dessa óbice, já que o estigma da sociedade contribui para a perpetuação desse cenário caótico.

Em vista disso, percebe-se como é difícil a adoção no país. Por conta disso, para combater esses empecilhos, a grande mídia deve, através das ficções engajadas, por meio da TV nacional, promover filmes e séries que mostrem famílias, que possuem filhos adotivos, mostrando que a família de coração também é válida, com o intuito de que pais e mães se interessem mais pela adoção e, assim mais crianças terão seus lares e, irão obter uma boa família para viver. Feito isso, poderá observar se um país em progresso, e a realidade vista em Anne ficará restrita á ficção.

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1 Correção

  1. Olá, eu não sou corretora profissional ou qualquer coisa do tipo, mas eu notei um erro extremamente alarmante imediatamente ao ler a sua introdução, que é isto: onde está a tese?
    Vamos discutir sobre isso?

    Tema: Os desafios da adoção no país

    INTRODUÇÃO:

    Na série “Anne”|1|, retrata a história de uma garota órfã, que passa de orfanato em orfanato, na qual sofre muita violência|2|, contudo, um dia ela é adotada por engano por uma família, mas|3| a família acaba aceitando adotar a menina. Apesar de ser uma ficção, retrata a história|4| de várias crianças e adolescentes que sonham por |5| um lar, mas|6| quando são adotadas(*adotados)|7| alguns retornam ao lar novamente. Dessa maneira, é necessária (*a) análise concreta, (*nessa ocasião, a vírgula se faz desnecessária) com ênfase na falta de visibilidade da mídia e no preconceito da sociedade que tem (*têm) contornos específicos ao mal-estar da sociedade.|8|

    1 – “Anne?” Não é a série “Anne com E”? Quando citar algo, seja uma obra, seja uma autoridade, o nome deve vir certo para que nós, os leitores, possamos nos situar corretamente sobre o tema.
    2 – Nessa parte, há um erro típico de coesão, o qual gera incoerência no período. Tipo, quem sofre a violência? Onde está a violência? Nos orfanatos? Os orfanatos sofrem violência???? E o que é essa violência especificamente?
    3 – A repetição de conjunções com o mesmo sentido, além de ser um empecilho para quem vai ler, pode ser marca de oralidade, tipo: “Meu irmão saiu para comprar pão, contudo, a padaria estava fechada, mas ele foi para outra padaria, só então voltou para casa.” Entende?
    4 – Repetição da expressão “retrata a história” pode diminuir sua nota.
    5 – Quem sonha, sonha COM algo, e não POR algo, portanto, temos um erro de regência verbal nesse caso.
    6 – Repetição da conjunção “mas”, tente usar sinônimos dessa palavra, como: porém, entretanto, conquanto, no entanto…
    7 – Recomendo que utilize uma oração reduzida, como exemplo:
    “(…) porém, ao serem adotados, alguns retornam ao lar novamente. (…)”
    8 – Repetição de “sociedade” em um mesmo período.

    — Essa “introdução” não exerce sua função, que é introduzir uma tese, não nos apresenta o posicionamento do autor desse texto. Sendo assim, não temos problematização, pois só temos “dados” (crianças órfãs sonham em serem adotadas, algumas delas são.) isso tira a essência e o propósito do desenvolvimento, que é justamente a apresentação de argumentos para defender a TESE, todavia não temos tese!
    Ademais, mesmo que tivéssemos uma tese, a alusão seria obsoleta, por exemplo:
    “(…) Apesar de ser uma ficção, verifica-se que, hodiernamente, a realidade brasileira não está muito longe disso, justamente por, segundo estudos, apresentar baixos índices de adoção…”
    Observe que, embora tivéssemos uma tese, a alusão ficaria deslocada, sem uso, seria apenas algo cheio de erros que está ali por estar; sem um propósito específico. Sendo assim, quando fizer qualquer tipo de alusão, procure se perguntar, primeiramente, como encaixá-la com o que você irá dizer.

    Outrossim, temos o fechamento que, ao não termos uma tese, fica desconexo:
    “Dessa maneira, é necessária análise concreta, com ênfase na falta de visibilidade da mídia (no quê?) e no preconceito da sociedade (sobre o quê? Qual é esse preconceito exatamente?) que tem contornos específicos ao mal-estar da sociedade.”

    Lembre-se que introdução é extremamente importante, principalmente em um texto argumentativo, pois é ela que vai me fazer querer ou não ler a continuação do texto, além de apresentar o assunto que será debatido ao longo de toda a redação.

    Então, uma dica: antes de tentar praticar a redação, busque ter o primeiro contato com a teoria, estude a redação, o que deve e não deve ser feito para produzi-la. Isso porque a prática nos leva ao aprimoramento da habilidade, porém, para praticarmos, devemos primeiro entender o que diabos estamos praticando.

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