Os desafios atuais da imigração no Brasil

A série One Day at a Time retrata a história dos Álvares, uma família cubana residente dos Estados Unidos. Ao longo do enredo, é possível acompanhar as dificuldades sofridas pelos personagens para se adaptar à uma nova pátria, como as diferenças culturais, linguísticas e comportamentais. Fora da esfera ficcional, no Brasil, os desafios da imigração permanecem intrínsecos à realidade dos expatriados.

Em primeiro plano, cabe mencionar a barreira da comunicação como um dos principais fatores para a incompletude da integração dos imigrantes no país. De acordo com a Justiça e Segurança Pública do Governo Federal, haitianos, chineses e bolivianos estão entre as 8 principais nacionalidades refugiadas no Brasil. Sob esse viés, é improtelável que a variedade linguística torna necessário o acesso à aulas de português, de modo a ampliar a interação entre esse grupo e os brasileiros.

Em segundo plano, vale ressaltar a necessidade da ampliação do mercado de trabalho para imigrantes. Segundo o Ministério do Trabalho, mais de 774, 2 mil refugiados foram registrados, sendo 395,1 mil de longo prazo. Portanto, é axiomático que o Estado precisa investir no âmbito trabalhista e garantir a possibilidade de uma vida digna para os imigrantes.

Para tanto, o Poder Executivo, em conluio com o Ministério do Trabalho, deve liberar verbas orçamentárias para o investimento maciço na área empregatícia, priorizando um número significativo de vagas para imigrantes, a fim de assegurar sua qualidade de vida. Ademais, o MEC irá ofertar aulas de português, por um preço acessível, para refugiados que precisem ampliar o conhecimento do idioma. Assim, espera-se alterar o cenário atual e reduzir os desafios imigratórios do Brasil.