Os desafios à qualificação da educação básica no Brasil

“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela a sociedade tampouco muda”. Segundo este viés filosófico do pedagogo Paulo Freire, é fácil notar uma ausência de processos educacionais eficazes em relação aos desafios à qualificação da educação básica no Brasil. É necessário perceber que não só o nível de improficiência dos docentes, mas também a violação a existência de um ciclo de desqualificação educacional, contribuem para a persistência dessa problemática.

A falta de proficiência dos docentes é uma injustiça, pois viola os direitos de outras pessoas terem acesso a uma boa educação. Martin Luther King afirma que “A injustiça em um lugar qualquer é uma ameaça a justiça em todo lugar”, logo a improficiência se torna uma afronta, uma vez que, influencia diretamente na formação de todos os profissionais.

Ademais é necessário atentar-se ao ciclo de desqualificação educacional, pois maus alunos se tornam maus professores, e como já disse o Marque de Maricá “A má educação consiste especialmente nos maus exemplos”. Assim podemos notar que os maus professores são, em parte, responsáveis pelos baixos níveis de educação básica no Brasil.

Contudo, para que o problema seja solucionado, medidas teram que ser tomadas. Ao Ministério da Educação cabe avaliar os candidatos a professor por meio de testes de conhecimento, habilidade e psicológico, para que o nível de proficiência seja maior. Assim tais processos teram compensado a falta de processos educacionais, ratificando o pensamento de Sir Arthur Lewis: A Educação não é despesa, é investimento com retorno garantido.