Os cursinhos populares na tentativa de igualdade educacional

Ao analisar a história da humanidade, depreende-se certa dominação de uma minoria detentora de privilégios sob a maioria não possuidora de igual prestígio social. Observa-se que a desigualdade social resulta em uma opressão sobre as classes populares, formando um cenário em que diversos recursos acabam por centralizarem-se somente entre os dominantes.

Entre esses recursos estão incluídos os cursinhos preparatórios para os vestibulares, em sua maioria particulares, não atendendo à maior parte da população. Em razão disso, há os cursinhos populares, os quais abrangem inclusive aqueles que não obtêm de fartos recursos financeiros.

Além de criar oportunidades para os menos favorecidos economicamente, contribuindo para a descentralização da educação, os cursinhos populares estimulam trocas de experiência entre pessoas de diferentes realidades. Ademais, por não precisarem utilizar de um único método de ensino disponibilizado por uma empresa filiada, como nos particulares, dispõe de um vasto material, no qual o aluno pode escolher qual método é mais eficiente para ele.

Embora conceda valorosos ganhos para a sociedade, os cursinhos populares ainda são escassos, não atendendo a todo o contingente populacional. É preciso criar medidas para aumentar a quantidade de cursinhos, as quais podem vir por meio de iniciativas estatais ou de grupos profissionais dispostos a trabalhar em prol da comunidade, para que em um futuro próximo, o ensino pré- vestibular gratuito possa abranger uma maior demanda de alunos.