Os brasileiros na sociedade do espetáculo ((PFF vejam se eu fugi do tema e se é possível zerar)))

No livro “Sociedade do Espetáculo” escrito por Guy Debord, é retratado sobre a performance que a sociedade realiza ao longo da vida para demonstraram ao próximo que possuem uma vida perfeita. Essa teoria se assemelha com a realidade brasileira, na qual milhões de pessoas desenvolvem a depressão ao se depararem com algum “show do espetáculo” no cotidiano. Por isso, é necessário frear os estereótipos da vida perfeita, para evitar problemas mentais a partir disso.

Em um dos episódios da série “Black Mirror”, as pessoas precisam receber boas avaliações umas das outras na internet para serem aceitas na sociedade, dessa forma precisam viver de aparências para agradar quem está ao seu redor e não a si mesmo. Pode-se dizer que dos 11,5 milhões de brasileiros que sofrem depressão, uma grande parcela se revolta consigo mesmo ao buscar um estilo de vida inalcançável e se decepcionar ao não encontrá-lo. Assim, urge que mudanças estruturais sejam feitas na sociedade para desconstruir esse pensamento.

Dessa forma, seguindo a ideia do pensador e professor Paulo Freire, é necessário fornecer à população uma educação que estimule a reflexão, para que o indivíduo possa se libertar da situação a qual está sendo sujeitado. A partir disso, é evidente que a ideia de vida perfeita seja extinta e que os indivíduos estejam conscientes de que isto é ficção, assim esta doença incapacitante poderá ser evitada.

Portanto, para que a sociedade não desenvolva doenças mentais em busca de uma realidade estereotipada, é necessário, inicialmente, que as prefeituras, juntamente com o auxílio do Ministério da Saúde, promovam rodas de conversas nas cidades, com o intuito de alertar sobre as doenças mentais, incentivar o tratamento delas, e também estimular o desabafo entre os participantes. Além disso o Ministério da Comunicação deve criar propagandas desmentindo a ideia de vida perfeita para que os cidadãos não sejam mais manipulados, e divulga-las na TV aberta. Assim, o Brasil poderia se orgulhar de vivenciar um estilo de vida diferente da obra “Sociedade do Espetáculo”.