Origens e soluções para o problema dos relacionamentos abusivos na sociedade brasileira

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Na novela ” Outro lado do paraíso”, retrata-se a história de Clara, uma mulher que vivia no interior do Tocantins e depois se casou com Gael, um homem que morava na cidade. Este homem agredia Clara tanto verbalmente como fisicamente; por ela ser do interior, ela acreditava que sofria essas agressões por não ser uma boa esposa ao seu marido, e por conta disso não reagia. Nesta lógica, percebe-se que está desinformação pode levar mulheres a aceitarem que sejam violentadas por seus parceiros, no qual pode-se gerar uma depressão profunda. Dessa maneira, é necessária a análise concreta da problemática, com ênfase na falta de debate e na lacuna familiar, nas quais trazem um mal-estar a sociedade.

Sob esse viés, urge citar a ausência de debate como promotora desse problema. De acordo com o Fórum Brasileiro, cerca de 503 mulheres são agredidas a cada hora.  Partindo desse pressuposto, é notável que a falta de debate e conscientização, faz com que uma grande parte da sociedade feminina passe a acreditar que merece que ser violentada, de tal forma que a mídia caracteriza os relacionamentos abusivos, apenas com a violência física, mas o assédio moral e a violência psicológica também denotam esse quadro. Logo, percebe-se que por conta dessa ausência de debate, muitas mulheres continuam com essas relações, e podem chegar a um estágio, em que seu companheiro pode leva-la até à morte.
Outrossim, pode-se citar a lacuna familiar como promotor desse óbice. Segundo o ditado popular, ” Em briga de marido e mulher ,ninguém mete a colher”. Seguindo essa linha de raciocínio,  é notório que a sociedade prega muito sobre a liberdade, no entanto ,  esse ditado popular demonstra que as pessoas não enxerga o tamanho desta entrave,  uma vez que, na maior parte das vezes, quando veem um caso de relacionamentos abusivo no meio familiar não denunciam, muitas vezes preferem não denunciar por medo, ou até mesmo tentam esconder que existe essa violência para que o familiar não vá preso. Destarte, tudo isso retardada para a resolução do empecilho, já que a omissão familiar colabora para a perpetuação desse cenário.

Em vista disso, percebe-se que medidas devem ser tomadas para mudar esse quadro, já que podem resultar no aumento de casos de depressão. Para combater esses empecilhos, o Ministério da educação, por meio da Ong Artemis, através das escolas, devem trazer palestras e projetos que mostrem a importância da compreensão da igualdade de gênero, com o intuito que desde cedo,  as crianças  passem a compreender que os homens e as mulheres possuam o mesmos direitos e deveres. Ademais, o Poder Legislativo, deve reformular as leis Maria da Penha, por meio da incorporação de punições, como o pagamento de tratamento psicológico a vítima , com o intuito de que casos como esses diminuam consideravelmente. Assim, esta entrave será controlada, e a história de Clara ficará apenas restrita a ficção.

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3 Correções

  1. Na aproximação “cerca de 503” poderia ser usado 500 pois é uma aproximação
    Falta de concordância no trecho “que merece que ser violentada”
    Falta de concordância no trecho “as pessoas não enxerga”
    Poderia trazer mais objetividade e conexão entre os parágrafos
    No entanto, usou uma boa contextualização no início da introdução, a argumentação foi clara e comprovou bem a tese e organização foi bem alinhada
    conseguiria uma ótima nota

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  2. Introdução:
    Na novela ” Outro lado do paraíso”, [1] retrata-se a história de Clara,* uma mulher que vivia no interior do Tocantins e [2] depois [3] se casou com Gael, um homem* que morava na cidade. Este homem* agredia Clara* tanto verbalmente como fisicamente; por ela ser do interior, ela acreditava que sofria essas agressões por não ser uma boa esposa ao seu marido, e por conta disso não reagia. Nesta lógica, percebe-se que está desinformação pode levar mulheres a aceitarem que sejam violentadas por seus parceiros, no qual pode-se gerar uma depressão profunda. Dessa maneira, é necessária a análise concreta da problemática, com ênfase na falta de debate e na lacuna familiar, nas quais [4] trazem um mal-estar a [5] sociedade.

    Obs.:
    1 – “O outro lado do paraíso”.
    2 e 3 – Ausência de vírgulas.
    * – Repetição próxima, dar pra ser evitada, pois sabemos que, quando você cita “Gael”, sabemos que é um homem, então, pra que repetir?
    4 – as quais*.
    5 – à.
    Sugestão: aconselho reduzir sua contextualização, pois está um pouco grande e nem precisa disso tudo. Poderia ter feito assim: Na novela ” O outro lado do paraíso”, retrata a história de Clara, que era agredida por seu marido Gael e, por ela ser do interior, acreditava que sofria essas agressões por não ser uma boa esposa ao seu marido e, como resultado, não o denunciava.

    Desenvolvimento 01:
    Sob esse viés, urge citar a ausência de debate como promotora desse problema. De acordo com o Fórum Brasileiro, cerca de 503 mulheres são agredidas a cada hora. Partindo desse pressuposto, é notável que a falta de debate e conscientização, faz com que uma grande parte da sociedade feminina passe a acreditar que merece que [1] ser violentada, de tal forma que a mídia caracteriza os relacionamentos abusivos, [2] apenas com a violência física, mas o assédio moral e a violência psicológica também denotam esse quadro. [3] Logo, percebe-se que [4] por conta dessa ausência de debate, muitas mulheres continuam com essas relações, [5] e podem chegar a um estágio, [6] em que seu companheiro pode leva-la [7] até à morte.

    Obs.:
    1 – Não faz sentido esse “que” aí.
    2 – Equívoco de vírgula.
    3 – Cuidado com o tamanho desse período, não sei como fica o tamanho dele escrito em uma folha, mas, aqui, ele está com quatro linhas e um pedaço, sendo que, no máximo, é até quatro para que seu período não fique cansativo.
    4 – Ausência de vírgula.
    5 e 6 – Equívoco de vírgulas.
    7 – levá-la*.
    Obs.: se esse dado foi pegado de algum texto motivador ele será anulado do seu texto, mas caso tenha modificado tá ok.

    Desenvolvimento 02:
    Outrossim, pode-se citar a lacuna familiar como promotor desse óbice. Segundo o ditado popular, ” Em briga de marido e mulher ,ninguém mete a colher”. [1] Seguindo essa linha de raciocínio, é notório que a sociedade prega muito sobre a liberdade, no entanto, esse ditado popular demonstra que as pessoas não enxerga [2] o tamanho desta [3] entrave, uma vez que, na maior parte das vezes, quando veem um caso de relacionamentos abusivo [4] [5] no meio familiar [6] não denunciam, muitas vezes [7] preferem não denunciar [8] por medo, ou até mesmo [9] tentam esconder que existe essa violência para que o familiar não vá preso. Destarte, tudo isso retardada para a resolução do empecilho, já que a omissão familiar colabora para a perpetuação desse cenário.

    Obs.:
    1 – NUNCA use ditado popular na sua redação, principalmente como repertório, pois ele não é. Leia a cartilha do Enem, na competência dois.
    2 – enxergam*.
    3 – deste*.
    4 – abusivos.
    5 e 6 – Ausência de vírgulas, pois é um adjunto adverbial de três palavras.
    7 – Ausência de vírgula.
    8 – Você repetiu a mesma coisa de cima, falando que que não denunciam. Reescreva: […] não denunciam, muitas vezes, por medo, […]
    9- Ausência de vírgula.

    Conclusão:
    Em vista disso, percebe-se que medidas devem ser tomadas para mudar esse quadro, já que podem resultar no aumento de casos de depressão. Para combater esses empecilhos, o Ministério da educação, por meio* da Ong [1] Artemis, através [2] das escolas, devem [3] trazer palestras e projetos que mostrem a importância da compreensão da igualdade de gênero, com o intuito* que [4] desde cedo, as crianças passem a compreender que os homens e as mulheres possuam [5] o [6] mesmos direitos e deveres. Ademais, o Poder Legislativo, deve reformular as leis [7] Maria da Penha, por meio [8] da incorporação de punições, como o pagamento de tratamento psicológico a vítima , com o intuito de [9] que casos como esses diminuam consideravelmente. Assim, esta [10] entrave será controlada, [11] [12] e a história de Clara ficará apenas restrita a [13] ficção.

    Obs.:
    1 – ONG*
    2 – NUNCA use “através” na redação, pois seu significado é de algo que atravessa. Substitua por “por meio de” ou “por intermédio de”.
    3 – deve*.
    4 – Ausência de vírgula.
    5 – possuem*.
    6 – os*.
    7 – Só existe uma Lei Maria da Penha, inclusive, nem aconselho a mexer com leis, pois exitem diversas e, como sabemos, não são TOTALMENTE eficazes.
    8 – Repetição.
    9 – Repertório. O que não falta é conectivos de finalidade, então, para que repetir? Substitua por: a fim de, com o objetivo de, com o fito de, etc.
    10 – este*.
    11 – controlado*.
    12 – Equívoco de vírgula.
    13 – à*.

    Nota:
    c1: 120
    c2: 160
    c3: 160
    c4: 160
    c5: 160
    Total: 760

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  3. Poderia usar mais objetividade e coerência entre alguns parágrafos.
    ”Cerca de 503”, você poderia usar 500 pois apresenta a aproximação dos números de mulheres que foram vítimas de agressão.
    ”Este homem agredia” em vez disso poderia colocar ” Este agredia Clara…” pois você já tinha citado ” homem”.
    Nessa redação houve repetições de palavras. Dessa maneira, faltou concordância textual em certos parágrafos.
    No entanto, a introdução foi bem contextualizada. Além disso, houve uma argumentação que ao decorrer da leitura comprovou a tese.
    Enfim, parabéns pela redação, pois além de alguns erros gramaticais a redação em si tá boa.

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