Origens e soluções para o problema dos relacionamentos abusivos na sociedade brasileira

Em nossa sociedade brasileira a prática abusiva nos relacionamentos amorosos e familiares é notória. Tendo em vista que esse problema só cresce, e uns dos fatores influentes a prática do abuso é a romantização do mesmo, passada pela mídia, ou as vítimas são dependes financeiramente de tais abusadores crescendo ainda mais tal problema.

A priori, podemos analisar a influência da mídia em diversos fatores do cotidiano da população — sendo vasta — dentre tais persuasões está a romantização relações abusivas (principalmente à amorosa), em que na maioria das vezes essa influência está nas letras de músicas de diversos cantores, e estilos musicais, que descrevem tais situações como algo “normal” e “necessário”. A cantora Olivia Rodrigo em muitas de suas músicas, as letras e até em ‘videoclipes’ há essa romantização tóxica. E sem contar que muitas das vítimas são dependentes financeiramente de tais abusadores, fazendo com que elas tenham que “aceitar” tais situações.

Ademais, em relacionamentos familiares, há a influências na mídia sobre tais atitudes, tendo como foco central de abordagem as novelas e filmes, no filme “A vida em um ano” um dos protagonistas, Daryn, é um aluno extremamente esforçado nos estudos e é atleta do colégio em que estuda, tudo isso devido a “pressão” de seu pai sobre ele, tornando o relacionamento entre os dois abusivo, passado como uma imagem de que é para o  bem dele, e que seu pai só está tentando dar um futuro melhor a ele. Na maioria das vezes esses abusos familiares, as vítimas são adolescentes e não têm uma renda ou muito menos um trabalho, tornando-os dependentes dos abusadores e incapazes de saíres de tais situações.

Em suma, é notório que esse problema é abrangente em nossa sociedade verde-amarela, e cabe ao Governo Federal em prol com o Ministro da Saúde a buscarem formas de intervir tais situações sobre as vítimas, com palestras realizadas por psicólogos e seções de terapia gratuitas. Ademais, o governo também deve buscar formas de profissionalizar tais comunidades, com o ministro de educação, tende a realizarem cursos gratuitos de modo a tornarem as vítimas profissionais em alguma área e a mídia deve buscar rever tais roteiros e músicas garantindo que não haja uma romantização de tal situação, garantindo que as pessoas se tornem conscientes e diminuam essa utopia sobre o abuso.