Embora a Constituição Federal de 1988 afirme que todos os cidadãos possuem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, nota-se que essa garantia não acontece adequadamente, pois caminhos ainda precisam ser traçados para promover à proteção integral da floresta amazônica. Isso ocorre devido à negligência governamental e ao avanço agrícola. Logo, medidas são necessárias para alterar esse quadro.
Sob esse viés, há de constatar a débil ação governamental, enquanto mantém o impasse. Nesse sentido, o filósofo Thomas Hobbes, em seu livro “Leviatã”, defende a incumbência da entidade do Estado representada por um monstro marinho em proporcionar meios que visem à harmonia social, mediante ações coletivas entre as autoridades. Todavia, nota-se a escassez de medidas adotadas pela federação, tais como criação de áreas de uso sustentável, políticas midiáticas de conscientização e preservação da vegetação nativa. Destarte, essa negligência representa uma das causas do impasse.
Ademais, é preciso considerar o fator grupal. Segundo o ilustre filósofo alemão Jürgen Habermas, a razão comunicativa, ou seja, o diálogo, constitui um elo fundamental no desenvolvimento social. Nesse ínterim, a falta de estímulos ao debate na mídia, escola e no próprio seio familiar ocasiona a formação de indivíduos sem pensamento crítico e empatia. Esse, por sua vez, fomenta o livre acesso de grandes empresas do ramo agropecuário na região, deliberando uma destruição da floresta original. Em vista disso, discorrer criticamente a problemática é um dos passos para a consolidação de uma nova sociedade.
Dessarte, com o intuito de mitigar os problemas de preservação na floresta amazônica, necessita-se, urgentemente, que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por intermédio do Ministério do meio ambiente, será revertido em ações de conscientização, atráves de propaganda por meio de internet e televisão. Desse modo, atenuar-se-á, em médio e longo prazo, o impacto nocivo do cuidado com o ecossistema, e a sociedade irá garantir a ordem social.
Rael Liira
Parabéns pelo seu texto, demonstra domínio das regras gramaticais para construção de um texto dissertativo-argumentativo, conforme dispõe o regulamento do Enem e de diversos outros vestibulares e até concursos.
Dois pontos que me chamaram atenção: cuidado no uso das crases, há dois usos incorretos no seu texto; na conclusão, você menciona a necessidade de que o TCU direcione recursos, o que não é uma competência desse órgão.
Continue escrevendo!
EmillyAndradreR.
Olá, que escrita encantadora e extremamente satisfatória de ler! Ao analisar seu texto, fiquei impressionada com o uso preciso das palavras. A única sugestão que tenho a destacar seria ampliar a diversidade dos seus repertórios socioculturais, visto que os utilizados são um pouco comuns e podem comprometer sua avaliação (caso o modelo de correção penalize isso).
Outro ponto importante está relacionado à argumentação: seria interessante aprofundar mais o seu ponto de vista, o que ficou evidente no desenvolvimento do seu D1. Por exemplo, ao citar Thomas Hobbes, você apresentou a ideia dele, mas não desenvolveu o seu pensamento sobre o tema. Isso enriqueceria ainda mais o texto. Além disso, sugiro variar os conectivos utilizados. O “pois”, neste caso, poderia ser substituído por outra opção mais apropriada para evitar repetições (indico o conectivo “uma vez que”).
De forma geral, o seu texto está excelente, e esses ajustes são apenas detalhes para torná-lo ainda mais impressionante! Parabéns! 🐝
EmillyAndradreR.
Desculpe, acabei errando na colocação da última dica. Não houve repetições de conectivos em sua redação, a única problemática é apenas a palavrinha “pois”.
Alice e Helena
Parabéns pelo seu esforço, se esforce cada vez mais para chegar no seu tão sonhado objetivo.
Não desista e sempre que tiver um tempo livre aproveite este tempo para praticar sua redação.
Mas ainda há muita coisa para melhorar, estou admirada de seu talento e esforço para conseguir produzir um texto tão bom de ser lido.