Obstáculos para a implantação de medidas alternativas na questão da mobilidade urbana

Observando o contexto da música “Esquema preferido” dos cantores Dj Ivis e de Tarcísio do acordeon, uma mulher se dispõe a percorrer vários quilômetros de uma cidade só para encontrar o homem que ela gosta. Diante disso, essa canção não está se referindo a um município brasileiro, pois há uma grande dificuldade de se locomover em nosso país, precisando enfrentar os amplos obstáculos como o excesso do rodoviarismo e a negligência governamental para a implantação de medidas alternativas na questão da mobilidade urbana.

Em primeira análise, a rodovia é o principal tipo de modal no Brasil. Durante o governo de Juscelino Kubitschek –para atrair indústrias automobilística– houve a construção de rodovias, além de conectar o território e favorecer a compra de carros pela classe média. Entretanto, esse estilo de transporte não é tão vantajoso como naquela época, pois trouxe consequências na contemporaneidade, engarrafamentos, acidentes prejudicou a concorrência no mercado internacional e a poluição. Por isso, dificulta a reversão dessa situação, a partir do momento em que ele está distribuído de maneira homogênea pelo país.

Além disso, o Estado não cria medidas eficientes para melhorar a mobilidade urbana. Conforme o filósofo Aristóteles, a política deve ser uma arma de fazer justiça e não de dominação. Portanto, o Governo não investe em outros tipos de transportes, pois traria altos custos, não pensando no bem estar da população, vítima da saturação dos automóveis e também dos transportes públicos sucateados, somado a ela, o meio ambiente, já que muitos carros se utilizam de combustíveis provenientes do petróleo e sua queima libera para a atmosfera metano e dióxido de carbono, contribuindo para aumento do efeito estufa e consequentemente do aquecimento global.

Dessa forma, para contornar o problema citado, o Governo Federal – responsável pela criação e elaboração de leis – deve investir em outros tipos de modais, por meio de parcerias com empresas responsáveis pela construção de outros tipos de transportes como o ferroviário, a fim de combater os obstáculos provenientes do rodoviarismo, além de ser menos poluente. Por fim, melhorar a qualidade dos meios de transportes públicos já existentes no país, com o objetivo de promover uma circulação mais fácil no território, como o que ocorre na ,única “Esquema preferido”.