Obstáculos para a doação de sangue no Brasil

“Doe sangue, doe vida”, um slogan que demonstra a importância da doação e como esse gesto pode mudar uma vida. No entanto, embora a frase chamativa muitas pessoas ainda não são doador. Nesse viés, ainda existem obstáculos a serem superados, assim como a falta de doadores fidelizados quanto à falta de conscientização.

Primeiramente, é importante que o doador crie o hábito de doar. Segundo o portal de notícia BBC Brasil, 40,48% são doadores de reposição, ou seja, por razões pessoais que é quando um parente ou um amigo precisa de sangue. Entretanto, o ideal é que sejam voluntários que é quando já são fidelizados, pois assim os hemocentros conseguem ter um maior controle de qualidade do sangue realizando exames periodicamente, passando mais segurança aos pacientes que irão receber a doação.

Em uma análise mais aprofundada, a falta de conscientização acerca do assunto é um dos principais limitadores para o aumento da doação de sangue no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,6 por cento da população brasileira são doadores e está dentro dos parâmetros que recomendam que um por cento a 3% da população de cada país seja doadora. Nesse viés, é preciso que o processo de conscientização se inicia ainda na infância, para que no futuro essas crianças sejam doadores.

Dessa maneira, fica claro que medidas precisão ser tomadas. É necessário que a Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com os hemocentros, crie programas para incentivar que mais pessoas se tornem doadores fidelizados e juntamente com o apoio das escolas promova uma abordagem sobre o tema, por meio de palestras e eventos, de modo que ensine as crianças a importância de ser um doador de sangue revertendo assim no cenário atual.