Iniciante

Obstáculos à implementação de uma educação financeira no Brasil

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Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que a implementação de uma educação financeira no Brasil apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da negligência estatal, quanto da falta de informação. Dessarte, urge a adoção de estratégias para reverter esse panorama.

Em primeira análise, é necessário destacar a forma como parte do Estado costuma lidar com a educação financeira do jovem no Brasil. Isso porque, como afirmou Gilberto Dimenstein, em sua obra “Cidadão de Papel”, a legislação brasileira é ineficaz, visto que, embora aparente ser completa na teoria, muitas vezes, ela não se concretiza na prática. Prova disso é a escassez de políticas públicas satisfatórias voltadas para a aplicação do artigo 6º da “Constituição Cidadã”, que garante, entre tantos direitos, a educação. Isso é perceptível pela pequena campanha de conscientização acerca do impacto do consumo econômico para a população. Dessa maneira, entende-se essa questão como uma problemática cuja resolução deve ser imediata.

Além disso, salienta-se a falta de informação como promotor do problema. Segundo uma pesquisa feita pelo Banco Central (BC), cerca de 56% dos brasileiros entrevistados assumiram não fazer orçamento doméstico ou familiar. Partindo desse pressuposto, para a sociedade contemporânea consumir representa status, vaidade, autoafirmação, estilo de vida, construção e afirmação de identidades. O consumo é algo totalmente cultural, pois é a cultura que emprega significados às ações cotidianas, porém a ausência de conhecimento sobre os riscos que essa prática pode trazer na vida dos cidadãos é capaz de ser algo sério. Como consequência, tem- se o endividamento. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.

Portanto, medidas devem ser tomadas com o intuito de amenizar esta problemática. Logo, cabe Ministério da Educação, em conjunto com a mídia, criar campanhas educativas, por meio da divulgação na internet, a fim de conscientizar a população acerca dos benefícios do consumo econômico para cada indivíduo. Desse modo, atenuar-se-á, em médio e longo prazo, a falta da implementação de uma educação financeira e a coletividade alcançará a Utopia de More.

 

Não irei mudar o repertório, pois já me adaptei a ele e consegui tirar uma nota boa com ele.

Se puder, tem como deixar nota e corrigir modelo Enem, por gentileza? Desde já eu agradeço!!

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3 Correções

  1. Oi, Larissa! Sou uma estudante também, mas vou tentar corrigir com o que eu sei.
    Sua redação é ótima. Com repertórios ótimos, harmônica, bem estruturada, sem nenhum erro gráfico (não que eu tenha percebido) e perfeitamente balanceada. Sua introdução foi o que mais me chamou atenção, pois ela é simplesmente incrível, com um bom desenvolvimento da tese e uma boa abertura da problematização.
    Continue assim que tenho certeza que você vai tirar uma boa nota!

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  2. Olá, Larissa!! Parabéns pela escrita. Gostei bastante do seu texto. Nessa reta final, continue praticando e vá lendo suas redações feitas durante o ano, para que assim você possa recordar de algum argumento ou repertório que utilizou nelas.
    Bons estudos e sua aprovação virá!!!!!!!!
    :)
    ;)
    :)
    :)
    :)
    :)
    :)

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  3. Oiê, tudo bem ? bom, espero que sim.
    vamos à correção:

    primeiro parágrafo:
    Na obra “Utopia”, do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, uma vez que a implementação de uma educação financeira no Brasil apresenta barreiras, as quais dificultam a concretização dos planos de More. Esse cenário antagônico é fruto tanto da negligência estatal, quanto da falta de informação. Dessarte, urge a adoção de estratégias para reverter esse panorama.

    • nada a reclamar dessa introdução perfeita! desenvolvimento da sua tese, início da problematização, você citando uma importante obra como exemplo… tudo harmonizado. parabéns!

    segundo parágrafo:
    Em primeira análise, é necessário destacar a forma como parte do Estado costuma lidar com a educação financeira do jovem no Brasil. Isso porque, como afirmou Gilberto Dimenstein, em sua obra “Cidadão de Papel”, a legislação brasileira é ineficaz, visto que, embora aparente ser completa na teoria, muitas vezes, ela não se concretiza na prática. Prova disso é a escassez de políticas públicas satisfatórias voltadas para a aplicação do artigo 6º da “Constituição Cidadã”, que garante, entre tantos direitos, a educação. Isso é perceptível pela pequena campanha de conscientização acerca do impacto do consumo econômico para a população. Dessa maneira, entende-se essa questão como uma problemática cuja resolução deve ser imediata.

    • mais um parágrafo sem erros gramaticais e em perfeita harmonia. sua escrita é muito boa, parabéns! adorei seu repertório.

    terceiro parágrafo:
    Além disso, salienta-se a falta de informação como promotor do problema. Segundo uma pesquisa feita pelo Banco Central (BC), cerca de 56% dos brasileiros entrevistados assumiram não fazer orçamento doméstico ou familiar. Partindo desse pressuposto, para a sociedade contemporânea consumir representa status, vaidade, autoafirmação, estilo de vida, construção e afirmação de identidades. O consumo é algo totalmente cultural, pois é a cultura que emprega significados às ações cotidianas, porém a ausência de conhecimento sobre os riscos que essa prática pode trazer na vida dos cidadãos é capaz de ser algo sério. Como consequência, tem- se o endividamento. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.

    • não consegui identificar nenhum erro, nem divergência de assuntos. parabéns pela dedicação!

    quarto parágrafo:
    Portanto, medidas devem ser tomadas com o intuito de amenizar esta problemática. Logo, cabe Ministério da Educação, em conjunto com a mídia, criar campanhas educativas, por meio da divulgação na internet, a fim de conscientizar a população acerca dos benefícios do consumo econômico para cada indivíduo. Desse modo, atenuar-se-á, em médio e longo prazo, a falta da implementação de uma educação financeira e a coletividade alcançará a Utopia de More.

    • “Logo, cabe Ministério da Educação” → “Logo, cabe AO Ministério da Educação…”
    • apresentou Ação, Agente, Meio, Finalidade e Detalhamento ✓

    não sou uma expert nesse assunto, mas eu pude ver como sua escrita está em perfeita ordem e harmonia. adorei mesmo o seu repertório, não mude ele nunca, viu ?! infelizmente não consigo te dar nota, mas ótima escrita.
    parabéns pela dedicação e esforço! :)

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