No filme “A princesa e o sapo” do estúdio norte-americano Disney, é retratada a história de Tiana, uma garota da cidade de Nova Orleans que começa a guardar dinheiro desde criança para realizar o sonho de abrir um restaurante com seu pai. Mesmo sem qualquer direcionamento pedagógico, a futura chefe de cozinha torna-se cada vez mais metódica no controle de sua renda, conquistando, ao longo da trama, seu desejo. Comum à ficção, no Brasil, muitos cidadãos não possuem qualquer orientação ou aconselhamento quanto à administração e ao uso de seus patrimônios, em virtude da falta de conhecimento e de infraestrutura no país.
Segundo o sociólogo francês Émile Durkheim, a familia e a escola correspondem aos dois primeiros mecanismos de socialização dos seres humanos. Abrangendo tal papel, espera-se que ambas as instituições sociais orientem os indivíduos na compreensão dos diversos setores da comunidade, como o econômico. Todavia, devido à carência de informação, os corpos docente e parental, em muitos casos, se mostram desprovidos de ferramentas que os permitam instruir as crianças e adolescentes a respeito do espaço monetário e de sua importância à sociedade, dificultando a implantação de uma tutoria financeira no território nacional.
Outrossim, a falta de recursos estruturais também contribui para a manutenção do cenário hediondo. De acordo com o artigo 6° da Constituição Federal de 1988, a educação é um direito social. O ensino financeiro, sendo uma das áreas da esfera educacional, constitui, segundo o código de direitos e deveres do país, uma prerrogativa de toda a população. Entretanto, apesar do que é garantido pela legislação, a dificuldade de acesso a didáticas sobre o tema e a ausência do mesmo no currículo escolar brasileiro tornam-se obstáculos à concessão completa do direito constitucional.
Portanto, frente ao impasse exposto, é mister que ações sejam efetivadas, visando a sua mitigação. Inicialmente, o Ministério da Educação, em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações, deverá, a partir de verbas governamentais, difundir nos veículos de mídia informações sobre a administração e controle das finanças, criando programas de televisão e quadros em estações de rádio destinados a esse ofício, a fim de orientar os brasileiros. Ademais, o MEC deverá também instruir crianças e adolescentes no setor econômico, por meio da inclusão da disciplina de educação financeira na grade curricular estudantil. Logo, informando a população e provendo recursos ao ensino brasileiro, espera-se que os cidadãos tornem-se conscientes e bem direcionados tal como a personagem Tiana.
AllanSotero005
Como apontaram, o “comum à ficção” ficou dúbio, perde ponto em C3
não é hodiondo, é hodierno
mesmo não pode ocupar função de pronome no segundo desenvolvimento
erros de paralelismo sintatico, o correto seria:
Introdução: DA infraestrutura
No desenvolvimento 1:
DA sua infância
DA sua importância
erro de concordância no desenvolvimento 2: torna-se obstáculo pra concordar com dificuldade
A finalidade da intervenção não está clara se é para a primeira proposta(incompleta) ou para a segunda( que só falta a finalidade)
COMPETÊNCIAS
160
200
180
200
180
920
suiri
Na introdução os argumentos estao bem postos, mas o seu repertório mostra uma figura que teve sucesso financeiramente, mesmo sem necessidade de educação financeira. Talvez se voce falasse que ela demorou mais tempo para conquistar seu espaço, passou por dificuldades, teve dificuldade para empregar o dinheiro devido a falta de educação financeira ai seria melhor.
Voce trouxe ótimos repertórios, sendo os dos parágrafos de desenvolvimento muito fortes. Parabéns, voce vai longe
Nicolas_Camiola
C1. Domínio da escrita formal em língua portuguesa: encontrei poucos erros gramaticais, algumas palavras como “Família” ficou sem acento no seu texto, porém pode ter sido na hora da digitação aqui – 160
C2. Compreensão do tema e aplicação das áreas de conhecimento: Usou 3 bons repertórios, um entretenimento, um sociólogo e a constituição sem fuga do tema – 200
C3. Capacidade de interpretação das informações e organização dos argumentos: Seus argumentos estão bons porém considero que faltou um pouco mais de organização deles – 160
C4. Domínio dos mecanismos linguísticos de argumentação: Seguindo os conceitos do critério anterior – 160
C5. Capacidade de conclusão com propostas coerentes que respeitem os direitos humanos: Sua proposta de intervenção ficou bem completa e explicativa – 200
Total: 880
MariADM
Acredito que você iria tirar cerca de 880 pontos. Boa estruturação, sem muitos erros gramaticais aparentes e bom repertório externo. Só acredito que você poderia deletar a parte da diana conseguir sua idependencia sem auxilio pedagogico, pois vc defende justamente a necessidade desse para a educação financeira. Além disso, no primeiro argumento, tente colocar um problema no tópico frasal relacionado com a ineficácia escolar, não só expor a importância dela (coloque isso depois da problematização)
É isso mesmo, NÃO SOU PROFISSIONAL
[email protected]
Obstáculos à implementação da educação financeira no Brasil
No filme “A princesa e o sapo” do estúdio norte-americano Disney, é retratada a história de Tiana, uma garota da cidade de Nova Orleans que começa a guardar dinheiro desde criança para realizar o sonho de abrir um restaurante com seu pai. Mesmo sem qualquer direcionamento pedagógico, a futura chefe de cozinha torna-se cada vez mais metódica no controle de sua renda, conquistando, ao longo da trama, seu desejo. Comum à ficção, no Brasil, muitos cidadãos não possuem qualquer orientação ou aconselhamento quanto à administração e ao uso de seus patrimônios, em virtude da falta de conhecimento e de infraestrutura no país.
Segundo o sociólogo francês Émile Durkheim, a familia e a escola correspondem aos dois primeiros mecanismos de socialização dos seres humanos. Abrangendo tal papel, espera-se que ambas as instituições sociais orientem os indivíduos na compreensão dos diversos setores da comunidade, como o econômico. Todavia, devido à carência de informação, os corpos docente e parental, em muitos casos, se mostram desprovidos de ferramentas que os permitam instruir as crianças e adolescentes a respeito do espaço monetário e de sua importância à sociedade, dificultando a implantação de uma tutoria financeira no território nacional.
Outrossim, a falta de recursos estruturais também contribui para a manutenção do cenário hediondo. De acordo com o artigo 6° da Constituição Federal de 1988, a educação é um direito social. O ensino financeiro, sendo uma das áreas da esfera educacional, constitui, segundo o código de direitos e deveres do país, uma prerrogativa de toda a população. Entretanto, apesar do que é garantido pela legislação, a dificuldade de acesso a didáticas sobre o tema e a ausência do mesmo no currículo escolar brasileiro tornam-se obstáculos à concessão completa do direito constitucional.
Portanto, frente ao impasse exposto, é mister que ações sejam efetivadas, visando a sua mitigação. Inicialmente, o Ministério da Educação, em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações, deverá, a partir de verbas governamentais, difundir nos veículos de mídia informações sobre a administração e controle das finanças, criando programas de televisão e quadros em estações de rádio destinados a esse ofício, a fim de orientar os brasileiros. Ademais, o MEC deverá também instruir crianças e adolescentes no setor econômico, por meio da inclusão da disciplina de educação financeira na grade curricular estudantil. Logo, informando a população e provendo recursos ao ensino brasileiro, espera-se que os cidadãos tornem-se conscientes e bem direcionados tal como a personagem Tiana.
C1 – 120
C2 – 200
C3 – 160
C4 – 160
C5 – 200
840
jofreitas
Seu texto esta muito bom, segue corretamente o solicitado pelo tema, mas fiquei pensando inclusive que tem muitos tutoriais na internet que pede para utilizar a constituição como argumento e vejo quase todos os textos usando esse recurso. Fiquei pensando em achar outras maneiras para argumentar sem ser parecido com todos os outros. Mas enquanto estrutura e argumentação está otimo.