”A peste”, obra relevante do escritor Albert Camus, retrata a chegada de uma epidemia na cidade de Oran, denotando, sobretudo, a solidariedade dos agentes da saúde e a formação de grupos de apoio à crise. Entretanto, para além da ficção, ações de solidariedade e empatia não concretizam-se efetivamente em tempos de crise na hodiernidade. Nesse sentido, é preciso discorrer sobre o individualismo e a invisibilidade social como fomentadores dessa problemática.
Deve-se destacar, primeiramente, que a ação do individualismo contemporâneo põem em questionamento a existência de uma sociedade unida ao combate de crises. Acerca disso, o sociólogo Richard Sennet diz que individualismo define o individuo nas sociedades pós-globalizada e permeá suas ações. Desse modo, em épocas de crise – principalmente – tal pensamento fica ainda mas evidente, quando as pessoas partem para os supermercados e farmácias para comprarem exacerbadamente, zerando estoques e prateleiras sem pensar no outrem.
Ademais, cabe ressaltar que a invisibilidade social coloca em questionamento a existência de uma nação solidária em combate aos infortúnios. Isso porque em comunidades desabastadas, como cortiços e favelas, historicamente há poucas intervenções de políticas públicas voltadas à saúde e serviços básicos. Dessa forma, em épocas de crise, somados à essa invisibilidade, as ações governamentais exclusivas às grande metrópoles denotam o caráter exclusivista e segregatório da solidariedade, colocando em riscos as pessoas que residem nessas locais.
Diante dos supracitados, portanto, medidas são necessárias para promover a solidariedade diante todas as camadas sociais em tempos crise. Para tanto, o Governo Federal deve criar um canal de comunicação com a população por via dos sites governamentais, o qual serviria como um aporte para que sociedade possa denotar os problemas de sua região. Com esses dados, o Estado criaria medidas cabíveis conforme o problema da região e suas necessidades, desde o fornecimento de serviços básico ao direcionamento de verbas. Além disso, para coletar esses dados em comunidades sem acesso à internet , é imprescindível o dialogo entre os lideres comunitários e as ONG’s, que devem adquirir e repassar esses dados ao Estado. Com essas medidas em prática, será possível enfrentar crises e promover a solidariedade cooperativamente.
Sara Suzany
Boa noite, tudo bem? Seu texto está muito bom, bem estruturado. Identifiquei alguns erros gramaticais (mas e mais etc) e espaços (talvez seja digitação), uso de conectivos, então toma cuidado, se eu não me engano a competência 1 tolera dois erros. Nos parágrafos de desenvolvimentos você apresentou citações mas não presenta argumentos e dados que convenção o leitor. Na conclusão: “Além disso, para coletar esses dados em comunidades sem acesso à internet , é imprescindível o dialogo entre os lideres comunitários e as ONG’s, que devem adquirir e repassar esses dados ao Estado” você poderia detalhar mais, não sei se isso poderia se aplicar na sua proposta mas poderia fazer essa comunicação por meio de visitas extensionistas (para meios rurais no caso). Espero que tenha ajudado ;)
luysantonyo
oi, tudo bem?
achei a sua redação muito boa, um errinho aqui ou ali, mas nada que não possa ser melhorado.
Na sua conclusão: “Diante dos supracitados, portanto, medidas são necessárias para promover a solidariedade diante todas as camadas sociais em tempos crise. Para tanto, o Governo Federal deve criar um canal de comunicação com a população por via dos sites governamentais, o qual serviria como um aporte para que sociedade possa denotar os problemas de sua região. Com esses dados, o Estado criaria medidas cabíveis conforme o problema da região e suas necessidades, desde o fornecimento de serviços básico ao direcionamento de verbas. Além disso, para coletar esses dados em comunidades sem acesso à internet , é imprescindível o dialogo entre os lideres comunitários e as ONG’s, que devem adquirir e repassar esses dados ao Estado. Com essas medidas em prática, será possível enfrentar crises e promover a solidariedade cooperativamente.” achei muito geral, principalmente o estado.