Durante o século XX, por meio de políticas keynesianas de bem-estar social e, já na década de 70, por meio do desenvolvimento de propagandas modeladas pelo toyotismo, o consumismo de bens industrializados transformou as sociedades ocidentais e periféricas. Esse consumo em massa- estimulado desde Ford, porém acentuado a partir dos anos 50 – influencia o setor alimentício, contribuindo para a escalada dos índices de obesidade também no Brasil. Nota-se, portanto, a necessidade de ratificar políticas capazes de conter tal aumento, advindas tanto de setores públicos quanto de privados.
Em primeiro lugar, os números relacionados ao tema demonstram a relação entre sedentarismo, má alimentação e obesidade, o que infere a essencialidade de educação alimentar e de exercícios físicos para conter esse avanço. Observa-se, contudo, que, graças à ineficazes ou mesmo inexistentes campanhas públicas e à escassez de tempo destinada ao cuidado próprio, especialmente entre classes médias e baixas, o aumento de peso entre a população do país se alarga, pausando a digestão do problema.
Em segundo lugar, há de se avaliar a maneira e finalidade para a qual grandes empresas gestam suas campanhas midiáticas. Adorno e Horkheimer explicitam em suas obras o papel desempenhado pela “Indústria cultural”, capaz de massificar os gostos da população e rechear a já abundante compra de produtos. De acordo com os sociólogos, nessas propagandas, o incentivo ao consumo ocorre ao direcionar o interesse do comprador para as sensações representadas na campanha e desviar o foco do produto e de seus malefícios. O mesmo processo ocorre em empresas de alimentos.
Fica claro, portanto, que os índices de obesidade no país são gerados por fatores econômicos e políticos. Nesse sentido, cabe ao Estado, especialmente ao Ministério da Saúde associado ao Ministério da Educação, divulgar campanhas e palestras em veículos da mídia, as quais contenham dicas alimentares, além de desenvolver projetos em escolas que estimulem a prática também de exercícios físicos desde a infância e adolescência. Espera-se, desse modo, diminuir e precaver a obesidade no país, conscientizando sobre os efeitos do sedentarismo e do consumo em massa.
Obesidade no Brasil – “Consumo em massa”
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Karolyne Da Silva Do Amaral
oi ,Ana!!
”Durante o século XX, por meio de políticas keynesianas de bem-estar social e, já na década de 70, por meio do desenvolvimento de propagandas modeladas pelo toyotismo, o consumismo de bens industrializados transformou as sociedades ocidentais e periféricas. Esse consumo em massa- estimulado desde Ford, porém acentuado a partir dos anos 50 …”
Alusões históricas são ótimas na redação,mas aqui deixou meio vaga por tanta informação dado por você, poderia diminui~la
No desenvolvimento foi bem argumentativa,porem teve redundância.Sua conclusão foi boa ,longa , mas ofereceu tudo que e pedido no Enem.
o seu maior problema nessa redação foi a introdução.
espero que ajude , beijos
jjccss
O primeiro paragrafo extremamente grande, confuso e com erros de ortografias.
O seu segundo parágrafo conjuntamento com o final do primeiro daria um ótimo parágrafo de introdução se bem alinhado e uma boa critica pra se estruturar no segundo parágrafo.
O terceiro parágrafo esta bom, não precisava da ultima oração ” O mesmo processo ocorre em empresas de alimentos”, pois há uma redundância, tendo em vista que você falou “gostos da população e rechear a já abundante compra de produtos” estaria já englobado os alimentos.
Sua conclusão se estendeu demais e novamente foi extrapolado os limite de linhas para o paragrafo, além do mais ela está boa e reduzir e filtra para não se estender demais do que foi proposto pela introdução.