De acordo com o artigo 4° do Estatuto da Criança e do Adolescente é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária. Entretanto, fatores como hábitos alimentares não saudáveis em casa e a propaganda excessiva de produtos industrializados para crianças violam esses direitos, colaborando, sem dúvida, com a obesidade infantil no Brasil.
Em primeira análise, o consumo de alimentos ricos em açúcar, sódio e gorduras pelos menores começam em casa. A partir desse aspecto, muitos pais não percebem o quão prejudicial, a longo prazo, é o consumo desses alimentos para as crianças, além disso, o desconhecimento sobre o valor nutricional dos alimentos também atrapalha os pais na hora de comprar alimentos mais saudáveis, consequentemente muitas crianças continuam alimentando-se de forma deficiente. Para compreender melhor esse cenário, pode-se recorrer aos dados do Ministério da Saúde de 2017, o qual afirma que uma a cada três crianças brasileiras entre 5 e 9 anos está com excesso de peso, e 8,4% dos adolescentes são obesos.
Outrossim vale ressaltar que, a propaganda voltada para os menores com o usi de personagens e desenhos animados, esconde a composição real dos produtos oferecidos. Para exemplificar, diante de um produto bem colorido que vem com um brinde, poucas pessoas observam a informação nutricional contida na embalagem, pois além de pequena é difícil compreendê-la. Isso acontece devido a falta de políticas públicas mais rígidas no Brasil, diferentemente do Chile que foi o primeiro país da América Latina a implantar selos de advertência da cor preta na frente das embalagens de produtos com excesso de sódio, gordura ou açúcar, além disso, proibiu o consumo de produtos com esses selos em escolas e também a propaganda direcionada ao público infantil.
Em suma, é crucial a luta para combater os fatores que colaboram com a obesidade infantil no país. O Governo deve implantar políticas públicas com o fim de de promover a alimentação saudável, juntamente com as ONGs, por intermédio de workshops em feiras e supermercados – que ensinem a população sobre alimentação saudável para crianças bem como receitas criativas – além de potencializar a campanha de prevenção a obesidade infantil pelos canais midiáticos. Ademais, deve também implementar medidas regulatórias para barrar qualquer tipo de apelo ou mesmo restringir a propaganda de certos produtos, como acontece no Chile. Dessa forma, os direitos garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente deixarão de ser violados e a obesidade infantil combatida.
Thiago Assis
Olá!! Espero que esteja bem!!
*Vamos começar pela sua introdução:
CUIDADO!! Você redigiu seu parágrafo com somente DOIS períodos.
Procure dividi-lo em pelo menos 4 períodos do ajuda de conectivos coesivos .
Além disso senti falta de uma TESE … Você apresentou uma fato : ” Entretanto, fatores como hábitos alimentares não saudáveis em casa e a propaganda excessiva de produtos industrializados para crianças violam esses direitos, colaborando, sem dúvida, com a obesidade infantil no Brasil.” Se você trocasse esse “colaborando” por “são os principais causadores da obesidade …” Aí sim seria uma tese , pois você colocou seu ponto de vista
*Argumentos : Muito bons , só achei que você acabou argumentando nos dois parágrafos sobre a mesma coisa : “má alimentação” . Tente expandir seu conhecimento.
*Conclusão: Perfeita!! Estrutura e bem desenvolvida.
Aspectos gerais: Estrutura certa,mas com alguns erros gramaticais.
Nota simbólica: 740pts
jamillyenem
Olá joven.
Parabéns por sua redação, um tema bem abordado.
Só que vc poderia ter colocado mais sobre seu conhecimento explicado muito melhor, ter foca mais na consequências da obesidade, ter explicado a questão mais aprofundada .
a conclusão foi bem feite uma estrutura bem desenvolvida .