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Obesidade em questão do Brasil (Treinando p/ ENEM)

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Obesidade em questão do Brasil

 

A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6º, o direito a saúde como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa a questão da obesidade no Brasil, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.

Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a obesidade. Nesse sentido, com a falta de estruturas, como postos de saúde e profissionais da área, em diversas regiões do país. Essa conjuntura, segunda as ideias do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como o direito a saúde, o que é infelizmente evidente no país.

Ademais, é fundamental apontar o mal hábito alimentar e o sedentarismo como impulsionador da obesidade no Brasil. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2019 cerca de 6 em cada 10 brasileiros apresentam excesso de peso. Diante de tal exposto nota-se que, uma má alimentação e uma falta regular de exercícios físicos trazem malefícios a saúde. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.

Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso é imprescindível que o Ministério da Saúde, promova campanhas de incentivo voltadas a correção do mal hábito alimentar, além da priorização de nutricionistas em postos de saúde e a incrementação de academias populares, a fim de promover uma melhor qualidade de vida à essas pessoas. Assim, se consolidará uma sociedade mais saudável, onde o Estado desempenha corretamente seu “contrato social”, tal como afirma John Locke.

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3 Correções

  1. Sua redação está incrível chegaria facilmente aos 900 pontos. Mas, “como o direito a saúde” e “físicos trazem malefícios a saúde”. A palavra “saúde” admite o artigo feminino (A saúde). Por isso, ocorre crase. A exceção são os pronomes demonstrativos aquele e aquilo.

    OBS: meu vocabulário não é um dos melhores(nem chega perto do seu), por isso encontrei apenas esses erros.

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  2. Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa > 200

    Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo > 200

    Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista > 160

    Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação > 160

    Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural > 200

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  3. Amei como usou o repertório na introdução, no entanto, faltou a tese, apresentar o que vai ser abordado ao longo do texto é muito importante!
    Evite verbos no gerúndio, isso tira muitos pontos na competência 1!
    Adorei o uso dos conectivos e os argumentos, na conlusão faltou o detalhamento dos agentes.
    Parabéns, você está no caminho certo para o 100. Acredito que sua nota estaria entre 700 e 800 pontos.

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