O voto deveria ser facultativo no Brasil?

Modelo Unesp (não necessita de prop. de intervenção)

A democracia ateniense era uma figura de governo que excluía a participação de mulheres, imigrantes e crianças, por isso, suas vontades não valiam nada. Com a promulgação da Declaração dos Direitos Humanos e a ampliação da democracia como modelo universal, o direito civil também acatou a toda a população, assim como a criação do voto facultativo ou não. Sob essa perspectiva, a participação popular para votar serve como símbolo de luta e exercício de cidadania no Estado.

Primeiramente, vale ressaltar a questão da luta pelo próprio país. Durante o período da Era Vargas, o presidente ampliou o sufrágio para mulheres e analfabetos  após inúmeros protestos e contestações, principalmente do público feminino que antes não podiam exercer tal privilégio. Sendo assim, votar para eleger um candidato demonstra atos de luta e persistência para a igualdade na sociedade e torna-se um direito conquistado, assim como bem-estar e saúde.

Além disso, vale citar sobre o exercício de cidadania. Segundo os ideais iluministas, a votação seria como ato de transformar um civil um bem para o Estado e colaborar com ele. Desse modo, fica claro que eleger é fundamental para compactuar com a nação e expressar vontades populares, democráticas e, também, demonstrar a condição de cidadão legal. Contudo, não comparecer às eleições é análogo a não ajudar a cuidar do próprio país e não cumprir o papel de cidadania.

Portanto, é evidente a forma como a obrigatoriedade do súfragio obtém uma sociedade com diferentes vontades e benefícios. Com a democracia como meio principal de governo e a Declaração demonstram sobre as distintas lutas e conquistas que os indivíduos obtiveram a fim de eleger um candidato. Logo, que o voto continue sendo promissor e permanente para o futuro do país e como maneira de demonstrar a cidadania de cada ser.