Iniciante

O vício em games como distúrbio mental e suas implicações

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(Por favor, corrijam no modelo ENEM)

Na série de TV “Eu, a patroa e as crianças”, o personagem Michael Kyle, em um dos episódios, fica viciado no jogo “Pebolim”, onde acaba por comprometer suas relações no âmbito familiar e social. Analogamente, no Brasil hodierno, essa situação se reverbera sobre muitas pessoas que, em busca de diversão e prazer, passam horas em jogos eletrônicos, onde, muitas vezes, pode levá-los a distúrbios mentais e em implicações negativas em suas vidas. Sob tal viés, essa realidade configura um desafio a ser mediado baseado em dois entraves: O isolamento social e o vício gerado por longas exposições aos “games”.

Primeiramente, vale-se ressaltar que o isolamento social participa diretamente na conjuntura do impasse. Segundo o dramaturgo, Karl Kraus “O mundo é uma prisão em que é preferível a cela de isolamento”. Ante essa ótica, os padrões sociais impostos pela sociedade corroboram para que os indivíduos prefiram o isolamento em suas casas para “proteção”, haja vista as pressões sociais em que eles são submetidos em relação a trabalhos, estudos, relacionamentos e corpo. Portanto, os estresses e cansaços que as pessoas sofrem no dia-a-dia os levam a reclusão social e ao maior contato com jogos para escape da realidade.

Outrossim, nota-se que a longa exposição a “games” constitui o vício como fator agravante da problemática. Em consonância ao escritor, Marquês de Maricá “Os vícios, assim como os cânceres, têm a qualidade de corrosivos”. Sob tal análise, os “games” liberam o hormônio dopamina, cuja função é o prazer imediato, o que faz com que os indivíduos procurem excessivamente por esse hormônio, gerando o grande consumo de jogos. Assim sendo, essa consumação influencia negativamente o cidadão, levando-o a problemas de sono, alimentação, rotinas, ansiedade e irritação. Logo, o surgimento desses distúrbios, proveniente do vício, afeta a qualidade de vida das pessoas e prejudica os seus potenciais futuros.

Dessarte, medidas são necessárias para a atenuação do impasse. O Governo Federal e o Ministério da Educação e Cultura, em parceria, devem elaborar palestras, em escolas e centros públicos, para auxiliar essas pessoas a vencerem esse “sentimento” de isolação, além de criar projetos, como postos de lazeres, a fim de atraí-los a atenção para outros locais fora suas residências. Ademais, cabe ao lar familiar, através da maior interação, ajudar e incentivar esses indivíduos a aderirem outras formas de prazer. Só assim será possível a redução do vício e de seus distúrbios mentais, evitando, assim, que casos como o de “Eu, a patroa e as crianças” não ocorram na sociedade.

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1 Correção

  1. Oii, tudo bem? Vou corrijir sua redação a partir dos meus conhecimentos referentes a prova do ENEM.

    C1: Domínio da escrita formal
    200

    C2: Compreender o tema e não fugir do que é proposto
    200

    C3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
    200

    C4: Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação
    200

    C5: Respeito aos direitos humanos e proposta de intervenção
    200

    Parabéns! Nota final: 1000

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