O vício em games como distúrbio mental e suas implicações

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A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6°, o direito a saúde como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto , tal prerrogativa não tem se reverberando com ênfase na prática quando se observa o vício em games como distúrbio mental no Brasil, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Visto que, esse cenário antagônico é fruto tanto da negligência familiar, quanto do Bullying sofrido por esse jogadores de games.

Em primeiro lugar, é importante destacar que a ausência de medidas dos familiares para impedir o vício em games. Como pode se ver, no livro “Cidadãos de Papel” de Gilberto Diemenstein, é retratada a -manobra social- “Política do Pão e Circo”, onde a sociedade desvia sua atenção de um problema muito sério, para, qualquer outro espetáculo. Paralelamente, estes familiares desviam a atenção de problemas como: ansiedade, depressão e dependência química, para boas notas escolares ou  para entrada em uma faculdade em cursos muito corridos. À medida que, esses espetáculos são cobrados a estes indivíduos  eles tendem a ter os games como válvula de escape, com objetivo de ter liberdade de escolhas e acolhimento. Por conseguinte, criam esses hábitos viciosos em games.

Ademais, é fulcral apontar o Bullying como implicação do vício em games no Brasil. Segundo , George Shaw, dramaturgo e jornalista irlandês “O progresso é impossível sem mudanças; e aqueles que não conseguem mudar as suas mentes não conseguem mudar nada”. Diante de tal exposto, o praticante do Bullying não provoca o progresso e sim o retrocesso, pois, não muda sua forma de pensar, e o indivíduo continuará a sofrer o Bullying. Logo, irá precisar de acolhimento e irá buscar nos games.

Portanto, cabe ao Ministério da Educação que possui a função de regular as atividades educacionais em âmbito Nacional, promover a ideia de acolhimento social a estes jovens vítimas de Bullying por meio de palestras, a serem saraus e rodas de conversas desenvolvidos pelos alunos, afim de atenuar o número de pessoas vítimas do vício em games. Só assim, o Brasil irá conseguir atingir o progresso.