O vício em games como distúrbio mental e suas implicações

A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6º o direito à saúde como inerente a todo cidadão brasileiro. Entretanto, tal prorrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa o vício em games como distúrbio mental e suas implicações, o que dificulta a universalização desse direito social tão importante. Tal perspectiva se dá pelo efeito dos jogos aos seus usuários, além da falta de afetividade proveniente dos pais.

Primeiramente, é importante salientar o impacto dos videogames a quem o pratica. Esses jogos eletrônicos têm o poder de fornecer ao jogador a liberação da dopamina, hormônio que promove a sensação de felicidade. Porém, esse efeito é efêmero, e conduz o indivíduo a repetir o processo diversas vezes. Tal atitude resulta em frequentes lesões no sistema musculoesquelético, oriundo da execução de movimentos repetitivos. Deste modo, nota-se a urgência de combater esse cenário.

Ademais, cabe acentuar a falta de relações interpessoais entre pais e filhos. Grande parte dos gamers não se sente à vontade dentro de casa e optam por se isolar nos jogos eletrônicos, o que facilita a agravação do problema. Além disso, este é um dos fatores que caracteriza a repetição. Logo o indivíduo começa a criar um hábito e evita sair com amigos, ter momentos de lazer e até mesmo frequentar a escola. À vista disso, o problema acaba por não ser solucionado pela falta de diálogo entre a família.

Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Ministério da Saúde, por intermédio de campanhas, promova atendimento psicológico gratuito para os viciados em vídeo games, a fim de preservar a sua saúde física e mental. Assim, se consolidará o que diz a constituição federal em seu artigo 6º.

 

PS: Por favor, corrijam a redação padrão ENEM, pondo a nota de cada competência. Grata.