Desde a Grécia antiga, por volta dos séculos VII antes de Cristo, temos relatos da prática esportiva realizada pela humanidade, sendo utilizada não somente como fonte de bem estar físico, mas também como celebração religiosa e confraternização de paz das Cidades-Estado do mundo helênico que vivia em guerras. Em honra aos deuses celebravam-se os jogos olímpicos.
Os jogos são uma herança compartilhada entre os povos até os dias atuais, e assim, como na antiguidade grega há festividade entre os povos e promoção dos valores universais, do qual, demonstram que o esporte promove a humanidade em suas diversas dimensões: individual, relacional e social. A partir disso é preciso pensar o grande proveito que se pode fazer do esporte no Brasil diante sua grande desigualdade social, seus altos índices de violência e combate contra as drogas e preconceito.
Por incutir valores de disciplina, respeito, empatia, companheirismo, o esporte é um grande trunfo na formação de jovens, principalmente em áreas com histórico de violência e presença forte da criminalidade em prevenir e resgatar das garras do crime que oferecem dinheiro e sentimento de pertença fácil. Exemplo de sucesso é o instituto de judô Reação fundado pelo medalhista olímpico Flávio Canto que formou a campeã olímpica de judô Rafaela Silva, assim como os projetos sociais criados por jogadores de futebol que despontaram e devolvem a sua comunidade de origem com projetos sociais para atender crianças.
O esporte também possui uma veia profissional de alto rendimento, o que proporciona a oportunidade de ocupação aos jovens, que possuem 23,8% de taxa de desemprego, o dobro do resto da população segundo dados do IBGE em matéria publicada pelo site Poder 360º. Portanto o esporte profissional aparece como uma perspectiva a ser explorada, criando-se todo um organismo que o favoreça: escolas, patrocinadores, entidades esportivas, governos municipal, estadual e federal.
Não o bastante, também favorece a inclusão social, a história do Clube de Regatas Vasco da Gama comprova isso. O clube foi o primeiro a contratar jogadores negros e operários pobres contra uma elite racista que comandava o esporte, permitindo seu ingresso na modalidade. O Vasco na ocasião alfabetizou e assalariaram negros e operários no ano de 1923, sendo campão daquele ano do campeonato carioca daquele ano, mostrando que a igualdade de dignidade humana independente da cor de pele e condição social.
Assim sendo o esporte mostra sua multidisciplinaridade em propor ferramentas para as mudanças sociais que o Brasil necessita a médio e longo prazo, como por exemplo a criação e patrocínio dos projetos sociais esportivos, um sistema educacional que proponha o esporte como profissão e um comprometimento das instituições esportivas no uso de sua representatividade nas pautas sociais com verdadeira vontade política e um envolvimento consistente da sociedade civil nas pautas que o cotidiano apresenta.
anabeatrizmachado
Enrique, sua introdução ficou muito rica e bem construída. Você poderia condensar o primeiro e o segundo parágrafo, formando um único, direcionando aos 3 argumentos.
Em relação ao desenvolvimento, o conteúdo está bem conectado e embasado.
Quanto à conclusão, pense sobre dividir em mais períodos, enfatizando a estrutura do parágrafo.
Há poucos erros ortográficos e de concordância na redação, mas vale sempre revisar.
Espero ter contribuído :)
Clara_enumo
Olá…
Tente resumir seu texto, não fazer tantos parágrafos como foi feito…
Seu texto está bom, foi usado exemplos, fatos históricos e porcentagens… só toma cuidado para não ficar muito repetitivo!
Não sei para qual plataforma está estudando, mas se aceitar uma dica, caso seja para o ENEM tente abordar um problema de acordo com o tema que for usar em sua redação!