O Período Joanino foi marcado pela chegada da coroa portuguesa no território brasileiro, o abrigo que a Família Real encontrou no Brasil lhe ajudou a alavancar em alguns eixos socioeconômicos, substancialmente no que se diz respeito à educação, pois, de Portugal, trouxeram uma coletânea de livros e fundaram então a Biblioteca Nacional. Hodiernamente, embora existam inúmeras livrarias e escolas, a educação brasileira se encontra em um estado obnóxio. Dessa forma, cabe depreender que tal panorama é fruto de conflitos que mesclam as esferas estatais, tanto na incapacidade de reproduzir um ensino adequado quanto da ineficácia em remover injustiças sociais.
A priori, é imperativo ressaltar o desafio que a ausência do Estado causa na tentativa de buscar meios para coibir tais recorrências. Desse modo, embora a Constituição de 1988 assegure a todos os indivíduos direito à educação, isso não ocorre de verdade. Pois, apenas uma parcela usufrui desse direito universal na prática. Nesse âmbito, devido a falta de atuação de autoridades, a população não possui a capacidade de escolher, já que o ensino está sucateado e é para poucos. Por conseguinte, somente uma fração mais rica da sociedade possui o privilégio do estudo e consequentemente mais oportunidades e empregos.
Outrossim, é fulcral pontuar a incapacidade do governo em promover medidas para amenizar tais situações estioladas e isso é um fator limitante para que haja transformação social no Brasil. Consoante ao pensamento do filósofo alemão Immanuel Kant, o homem é o que educação faz dele. Destarte, essa situação colabora para que o panorama da desigualdade se torne cada vez mais nítido, visto que, a isenção desse direito institucional contribui para que cada vez menos exista oportunidades de uma metamorfose socioeconômica.
Portanto, faz-se mister corroborar o papel da educação em mudar vidas. Logo, cabe ao Ministério da Educação, promover, por meio de verbas estatais, medidas educativas a população mais carente, através de aulas de reforço ministradas por professores especializados, para que o ensino atinja a todos aqueles que não tiverem oportunidade de estudo. Assim, o Brasil pode desfrutar de todos os livros e escolas disponíveis, pois, você não precisará ir até o ensino, o ensino irá até você.
gabrielaapbs
muito boa demonstra repertório e coesão. A proposta de intervenção apesar de boa, poderia ser um pouco mais realista, ao invés de propor aulas de reforço com profissionais especializados, você não acha que seria melhor reestruturar a educação pública a fim de tornar mais parecida com a educação particular e assim não ser necessário o reforço?
No final da conclusão, na parte “você não precisará ir até o ensino, o ensino irá até você” parece que você quer criar uma interação com o interlocutor, o que não é ideal para uma dissertação argumentativa. Nesse mesmo paragrafo você poderia retomar alguma das referências e tornar um texto circular e demonstrar um melhor planejamento.
nota: 900