O uso do plástico na sociedade brasileira

  No que se refere ao uso disseminado do plástico, pode-se afirmar que ele seja um dos inúmeros agentes destrutivos à fauna e à flora. Isso é reflexo não só de uma cultura desprovida de valores e princípios ambientais, como pelo imediatismo difundido na cabeça dos cidadãos brasileiros, pode-se afirmar que são inegáveis consequências negligênciosas do Estado na falha da propagação dos conhecimentos cívicos.

  É fundamental pontuar, de início, que hoje no Brasil não há um ensino sistêmico sobre a preservação do nosso planeta. Como disse Pitágoras, filósofo grego; “eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”, desse modo, fica notório a relevância do aprendizado ambiental em virtude do desenvolvimento social. Atualmente, as escolas e famílias se demonstram alheias ao assunto, erroneamente, ele nem mesmo é colocado em pauta, e não existe perspectiva de solução quando o problema não é visto como tal. 

  Somado a isso, é válido destacar os indivíduos que estão apáticos aos possíveis desdobramentos que ocorreram caso não haja diminuição no uso de plástico como parte do problema. A sociologia define imediatismo como pensamento com o viés de valorização aos resultados iminentes ou instantâneos, sem dar atenção devida às consequências ao longo prazo. Conceito esse bastante pertinente para descrever a sociedade atual, mesmo alguns sabendo dos efeitos desastrosos, a utilização do plástico não é mitigada, isso revela a hipocrisia da população que estampa em sua bandeira a ordem e o progresso.

  Portanto, o governo federal, como principal zelador do bem-estar social, não deve apenas informar os cidadãos sobre as causas ambientais, como também pressionar as empresas, por meio de cobranças tributárias proporcionais ao índice de plástico distribuído. Com o objetivo de desmotivar o consumo deste produto, e assim, finalmente teremos orgulho de bradar o nosso lema.