O uso das novas ferramentas digitais na educação

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Barão de Itararé, um dos criadores do jornalismo alternativo na época da ditadura no Brasil, estava certo ao dizer: ” O Brasil é feito por nós, só falta desatar os nós”. Nesse sentido, o uso das novas ferramentas digitais, por mais que seja positivo, apresenta nós que precisam ser desatados no contexto atual do país, como: a desigualdade social e a negligência governamental.

A princípio, poucas são as escolas que possui recursos para introduzir o meio digital nas salas de aula. Como diz Pierre Lévy: “Toda nova tecnologia gera seus excluídos”. Acerca dessa lógica, a modernização é muito importante, mas, em contraposição a Pierre, é mister que ela seja feita de forma igualitária. Uma pesquisa feita pela OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico- mostra dados que quase 50% dos professores revelam ter uma internet precária nas instituições de ensino. Destarte, para haver um avanço na tecnologia educacional é preciso sanar o problema da desigualdade social.

Paralelo a isso, outra causa latente para essa questão é a ineficácia dos governantes. Segundo o filósofo Rosseau, para que haja um clima harmônico é necessário que o governo aja em coletividade com a sociedade. Dessa forma, com o intuito da internet ser introduzida nas escolas, inclusive no meio rural, é imperioso um maior protagonismo do governo. A Constituição Federal de 1988 já garante a educação igualitária como um direito social aos cidadãos brasileiros. Por isso, é dever do Estado promover uma inovação e capacitação tecnológica educacional para que o uso das novas ferramentas digitais seja somente um fator positivo.

Portante, cabe as secretarias de educação junto as prefeituras criar programas de inclusão digital disponibilizando recursos financeiros para a criação de salas de informática com uso didático nas escolas públicas e privadas, a fim de promover uma educação sem diferenças e incentivas o desenvolvimento científico dos alunos. Enfim, os professores devem receber cursos para facilitar o entendimento e adaptação, visando aulas de qualidade para as crianças e jovens. Somente assim, será possível desatar esse nó da sociedade brasileira.

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3 Correções

  1. Olá gostei da sua redação, porém observei algumas coisas que pode ser melhorado, como no último parágrafo acho que poderia ter usado mais vírgulas para separar mais as informações e facilitar a leitura. Achei um pouco confuso também o terceiro parágrafo, eu colocaria apenas um repertório nesse parágrafo e tentaria argumentar mais sobre o assunto.

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  2. C1: 120, o participante demonstra o domínio da norma culta mediano.
    C2: 160, compreende a proposta de redação e aplicar conceitos das vária áreas.
    C3: 160, seleciona relaciona, organiza e interpreta.
    C4: 120, demonstra conhecimento mecanismo mediano.
    C5: 160, elabora a proposta de intervenção.

    Total; 720

    OBS: procura a estudar concordância verbal e regência verbal.
    OBS: da uma treinada nos conectivos.
    espero em ter ajudado, não desista. Boa Sorte!!!

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  3. Na sua introdução, eu entendi oque você quis dizer depois de ler algumas vezes, apesar de está completa ( repertório, tese, argumentos), você poderia organizar mais um pouco as informações, por exemplo, com três períodos. No primeiro vc colocaria seu repertório, no segundo vc fazia a alusão com o problema tratado e apresentava sua tese e no terceiro vc apresentaria os dois argumentos.

    No seu primeiro parágrafo do desenvolvimento, você usa a escola para falar de desigualdade social mas na introdução da o parecer que vc vai falar sobre diferentes distribuições de renda. Eu acho que ficaria melhor se vc falasse “ a princípio, no que concerne a desigualdade social, muitas são as escolas públicas e privadas que não tem meios para oferecerem alternativas digitais para seus alunos.”
    O seu segundo parágrafo está muito bom e sua conclusão também.

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