O Trabalho Informal como Alternativa à Crise Econômica

Segundo o sociólogo polonês Zygmunt Baumann, a falta de solidez nas relações políticas, econômicas e sociais é característica da “modernidade líquida” vivida no século XX. A inserção no trabalho informal por causa da crise econômica reflete essa visão pois está associada aos pilares frágeis da insegurança e fluidez que a sociedade vem se construindo atualmente devido as grandes mudanças como a globalização.

O trabalho informal pode ser definido como aquele em que a carteira de trabalho não é assinada, o profissional não tem uma renda fixa e benefícios como o vale transporte e refeição assim como licenças e férias pagas não existem. Porém de acordo com o site “cartacapital”, de 2016 para 2017 o número de trabalhadores informais cresceu 5,5%, mostrando que mesmo com esses pontos negativos os números só aumentam.

Visto por muitos como uma oportunidade de renda, o trabalho informal serve como alternativa em frente à crise econômica, tendo em vista que a taxa de desemprego subiu altamente devido a ela de acordo com dados do Ministério do Trabalho que desde 2015 a economia brasileira perdeu 2,87 milhões de empregos formais, o que resultou na alta busca pelos empregos informais.

Portando, compete ao Ministério do Trabalho elaborar o site “Leque Empregos” e oficializá-lo em parceria com o governo dos respectivos estados, com o objetivo de auxiliar os desempregados e trabalhadores informais a terem a oportunidade de conseguir um emprego formal, cadastrando o seu currículo e com o filtro automático exibir as melhores vagas. Com isso espera-se diminuir os índices de trabalhadores e informais e garantir a eles seus direitos trabalhistas.