O trabalho infantil na realidade brasileira

No período colonial, época de grande escravização no Brasil, não só adultos eram obrigados a trabalhar, mas sim todos, podendo ser criança, adolescente ou adulto. Assim, na contemporaneidade crianças têm perdido seus direitos, como o de estudar, e tendo que se submeter a trabalhos, seja para ajudar financeiramente em seu lar ou por questões hereditárias da sua família.

  Visto que muitas famílias brasileiras passam por crises econômicas, uma maneira de tentar solucionar tal problemática é o trabalho na infância. Porém, além de impactar a vida do jovem, o trabalho precoce retira-lhe da escola que é o lugar em que pode se desenvolver e ter a opção de poder exercer qualquer profissão no futuro. Segundo Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. Nisso, a infância deve ser assegurada.

  Também é perceptível uma questão hereditária em que o trabalho é passado de geração a geração desde a infância, fazendo com que esse indivíduo não usufrua nem conheça os seus direitos. Segundo um relatório da Unicef (fundo das nações unidas para a infância), 26% dos adolescentes que trabalham estão fora da escola. Contudo, as crianças e adolescentes devem ter em qualquer hipótese seus direitos preservados.

  Portanto, para que esses pequenos cidadãos possam ser livres dessa condição que tantos os prejudica, deve o Governo Federal com ajuda do Ministério do Trabalho elaborarem projetos sociais que pelos meios de comunicação informem e façam com que os responsáveis entendam a gravidade desse problema e reajustem programas como o “Auxilio Brasil” para que atendam a todas as famílias carentes, fazendo com que as crianças não precisem mais do exercício laboral e voltem às escolas. Dessa forma pode-se assegurar a preservação da infância.