Estudante

O trabalho escravo nos dias de hoje (ENEM)

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A Constituição Federal de 1988 é um documento que, apesar de recente, possui representatividade internacional pela sua vanguarda jurídica em garantir que a população brasileira tenha acesso aos direitos elementares, como a liberdade. No entanto, mesmo diante desse arcabouço normativo, a necessidade de combater o trabalho escravo no Brasil demostra limitação prática deste código legal, o que acaba por romper a harmonia social. Nesse sentido, é clarividente como a mentalidade capitalista figura como origem desta problemática. Assim, não só as disparidades sociais, como também a visão negligente do Estado perpetua essa situação calamitosa.

Em primeiro plano, as desigualdades socioeconômicas, desse modo, contribuem para a não erradicação do trabalho escravo no país. Isso acontece porque, com a maquinização da indústria, o cidadão médio perde espaço no ambiente industrial, tendo em vista que, em busca de maior rentabilidade, as empresas optam por máquinas em vez de homens, pois a máquina produz mais produtos em menos tempo. Por conseguinte, o desemprego ganha ascensão paralelamente à maquinofatura e, nesse viés de penúria, o cidadão pueril, em busca de melhores condições de vida, se submete aos empregos informais, como em garimpos e em carvoarias, na qual os salários, a alimentação e a moradia, por serem precárias, se assemelham a escravidão.

Além disso, a negligência estatal cristaliza a escravidão contemporânea no Brasil. Dessa maneira, essa situação é reflexo da falibilidade legislativa presente no país, na qual, em uma perspectiva interesseira, parte dos recursos públicos destinados à segurança são dilapidados por representantes governamentais. Outrossim, como consequência da corrupção, legislações como a Constituição Federal de 1988, que prevê a harmonia da sociedade por meio de cláusulas normativas, não são plenamente exercidas por falta de verbas para financiar as ações judiciais, como policial. Sendo assim, a persistência das práticas criminosas, como escravizar pessoas, permanecerá enraizada na nação brasileira, ademais, na ideologia do filósofo John Locke, o Estado viola o “contrato social, a partir que não assegura que a sociedade brasileira desfrute dos direitos previsto nos textos constitucionais, o que torna o Governo, nessa conjuntura, negligente.

Portanto, infere-se ações do Poder Público para mitigar o quadro vigente. Para isso, urge que o Ministério da Economia financie, através de verbas estatais, programas sociais com o fito de dar assistência as famílias que enfrentam necessidade no tocante ao desemprego, visando auxiliar economicamente e socialmente aqueles que veem o trabalho informal e precário como única forma de ascensão socioeconômica. Por outro lado, cabe ao Ministério da Justiça, mediante ao exposto, torna mais rígidas as penas para tal infração da lei. Quem sabe assim, será possível moldar um Brasil em que o progresso leve felicidade para todos.

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3 Correções

  1. Competência 1-160
    Competência 2-200
    Competência 3-200
    Competência 4-200
    Competência 5-200
    Nota:960
    |||||||||||||||||
    * Tire, no início, o “apesar” e coloque “além de”
    *você apresenta muitos erros de vírgula, corrija-os. Erro de crase no final do D1.
    *no final do D2: feche as aspas. Coloque ponto final depois entra com o “Ademais”
    *Você fala da negligência governamental no desenvolvimento mas não fala dela na introdução.
    *A competência 3 permite um erro, mas o seu erro foi grave: algo na introdução não foi falado mas isso foi citado como tema principal no desenvolvimento 2, mas mesmo assim resolvi te dar 200 na C3.

    • 4
  2. Oioi, vou corrigir. Se tiver erros na correção, espero que me avise! :)

    INTRO

    A Constituição Federal de 1988 é um documento que, apesar de recente, possui representatividade internacional pela sua vanguarda jurídica em garantir que a população brasileira tenha acesso aos direitos elementares, como a liberdade. No entanto, mesmo diante desse arcabouço normativo, a necessidade de combater o trabalho escravo no Brasil demostra limitação prática [1] deste código legal, o que acaba por romper a harmonia social. Nesse sentido, é clarividente como a mentalidade capitalista figura como origem desta problemática. Assim, não só as disparidades sociais, como também a visão negligente do Estado [2] perpetua essa situação calamitosa.

    1. deveria ser “desse código”; haja vista que você estava se referindo ao que foi dito. Usa-se o final -ste para retomar ao último termo dito quando o dito termo estiver perto, ou então se usa em orações com sentido de futuro
    2. concordância: “não só…mas também…” tem valor aditivo, o verbo vai para o plural; “perpertuam”

    DESENV. 1

    [1] Em primeiro plano, as desigualdades socioeconômicas, desse modo, contribuem para a não erradicação do trabalho escravo no país. Isso acontece porque, com a maquinização da indústria, o cidadão médio perde espaço no ambiente industrial, tendo em vista que, em busca de maior rentabilidade, as empresas optam por máquinas em vez de homens, pois [2] a máquina produz mais produtos em menos tempo. Por conseguinte, o desemprego ganha ascensão paralelamente à maquinofatura e, nesse viés de penúria, o cidadão pueril, em busca de melhores condições de vida, [3] se submete aos empregos informais, como em garimpos e em carvoarias, [4] na qual os salários, a alimentação e a moradia, por serem precárias, se assemelham [5] a escravidão.

    1. dica: “Em primeiro plano” não é uma expressão que o INEP considera conectiva, mas, no seu caso, como você trouxe outros muitos conectivos, não há problema
    2. dica: para evitar a repetição de “máquina” muito próximo, o termo poderia ser substituído por “aquela”. Como eu disse, o -ste pode ser usado para retomar à ultima coisa dita, nesse caso, usando o”este”, você retomaria a “homens” e, usando “aquela”, retomaria a “máquinas”
    3. colocação pronominal; próclise mal colocada: deveria ser “submete-se”, como não há partícula atrativa, o uso da vírgula exige a ênclise
    4. “no qual”, concordando com “empregos”
    5. ausência de crase: “à escravidão”

    DESENV. 2

    Além disso, a negligência estatal cristaliza a escravidão contemporânea no Brasil. Dessa maneira, essa situação é reflexo da falibilidade legislativa presente no país, na qual, em uma perspectiva interesseira, parte dos recursos públicos destinados à segurança são dilapidados por representantes governamentais. Outrossim, como consequência da corrupção, legislações como a Constituição Federal de 1988, que prevê a harmonia da sociedade por meio de cláusulas normativas, não são plenamente exercidas por falta de verbas para financiar as ações judiciais, como policial. Sendo assim, a persistência das práticas criminosas, como escravizar pessoas, [1] permanecerá enraizada na nação brasileira,[2] ademais, na ideologia do filósofo John Locke, o Estado viola o “contrato social, a partir que não assegura que a sociedade brasileira desfrute dos direitos [3] previsto nos textos constitucionais, o que torna o Governo, nessa conjuntura, negligente.

    1. “permanece”
    2. deveria ser um ponto final: “…brasileira. Ademais, …” Marcio, se me permite um conselho, JAMAIS conclua a tese de fechamento do parágrafo de desenvolvimento com um pensamento alheio, deve ser apenas a sua opinião. Desse forma, sua palavra ficou incompleto, uma vez que quando você citou Hobbes no ultimo periodo, este passou a ser parte da sua citação, excluindo-se a tese de fechamento.
    3. “previstos”

    CONCLUSÃO

    Portanto, infere-se ações do Poder Público para mitigar o quadro vigente. Para isso, urge que o Ministério da Economia financie, [1] através de verbas estatais, programas sociais com o fito de dar assistência as famílias que enfrentam necessidade no tocante ao desemprego, visando auxiliar economicamente e socialmente aqueles que veem o trabalho informal e precário como única forma de ascensão socioeconômica. Por outro lado, cabe ao Ministério da Justiça, mediante ao exposto, [2] torna mais rígidas as penas para tal infração da lei. Quem sabe assim, será possível moldar um Brasil em que o progresso leve felicidade para todos.

    1. “Através” não, você quer atravessar o que? O ENEM aceita esse erro, mas a gramática correta é usar “por meio/intermédio de”
    2. faltou o ‘r’, “tornar”

    C1: 160
    C2: 200
    C3: 180
    C4: 200
    C5: 200
    = 940 [representativa]

    Redação muito boa, parabéns!

    • 4
  3. 1. “Através” não, você quer atravessar o que? O ENEM aceita esse erro, mas a gramática correta é usar “por meio/intermédio de”
    2. faltou o ‘r’, “tornar”
    3. “no qual”, concordando com “empregos”
    4. ausência de crase: “à escravidão”
    5. concordância: “não só…mas também…” tem valor aditivo, o verbo vai para o plural; “perpertuam”

    Ótima redação, parabéns!!!

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