O sociólogo Émile Durkheim compara a sociedade com um “corpo biológico” por ser, assim como esse, composta por partes que interagem entre si, ou seja, quando tudo estiver bem esse organismo funcionará de maneira igualitária e coesa. No entanto, ainda persiste na atual sociedade brasileira o trabalho escravo, que colabora para uma péssimo interação entre as partes, causando uma desordem nesse meio. Nesse sentido, cabe analisar a insuficiência legislativa e o silenciamento de tal dilema. Além disso, faz-se necessário ações para amenizar essa problemática.
A princípio, é fundamental compreender como as leis fazem-se ineficazes nesse cenário. Nesse ínterim, a Constituição Federal de 1988, no artigo 5°, prevê que todos são iguais perante a lei, com direito à liberdade, à igualdade, inviolabilidade do direito à vida, entre outros. Todavia, é notório que esses direitos não estão sendo efetivados na prática quando ainda tem-se brasileiros vivendo e trabalhado de maneira análoga à de um escravo em pleno século XXI. Sendo assim, o trabalho escravo perdura entre a nação verde e amarela na contemporaneidade.
Ademais, o agravamento desse entrave dar-se também pelo silenciamento do mesmo. Segundo a filósofa Djamila Ribeiro “O silêncio é o cúmplice da violência”. Dessa maneira, em analogia à fala de Ribeiro, fica evidente que se o problema não for conhecido, não tem como saber da violência cometida. Logo, senão for debatido e denunciado sobre o trabalho escravo ele permanecerá atual, mesmo após 133 anos da abolição da escravidão.
Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para evitar a insuficiência legislativa e o silenciamento do trabalho escravo hodierno. Nesse hiato, cabe ao Poder Executivo tirar as leis da teoria, por meio de fiscalizações e investigações de empregos parecidos com de escravos, a fim de que esse cenário desapareça entre os cidadãos. Assim tornando as leis eficazes. Outrossim, os “blogueiros”, principais intermediadores das redes sociais, devem falar mais sobre o trabalho escravista atual, mediante vídeos e publicações em seus perfis, com o intuito de colocar em ascensão esse assunto entre os indivíduos. Desse modo, a população funcionaria de maneira igualitária e coesa como afirma Durkheim.
Lucas8388
A introdução tá bom,ele segue a contextualização,o tema e a tese(a insuficiência legislativa e o silenciamento de tal dilema).
O desenvolvimento também está boa,tendo conectivos de prioridade e adição no começo do parágrafo e defendem as duas teses,afirmando,exemplificando,explicando e concluindo.
Sua Conclusão está boa e segui a proposta de intervenção.
Espero ter ajudado!
yEilish
Olá, eu queria deixar claro que não sou muito bom corretor, e nem possuo muito conhecimento para tal, porém, darei meu melhor e espero ajudá-la de alguma forma.
Primeiramente eu irei pontuar os erros que encontrei, separando parágrafo por parágrafo, assim será a base desta correção. No final, darei minhas considerações finais sobre sua escrita, conjuntamente com sua nota em cada uma das cinco competências avaliadas no ENEM.
1°parágrafo
– no trecho: “…quando tudo estiver bem esse organismo…” poderia haver uma vírgula após o ‘bem’, ficando: “…quando tudo estiver bem, esse…”
– “…ainda persiste na atual sociedade brasileira o trabalho…”, a expressão ‘na atual sociedade brasileira’ poderia vir entre vírgulas, melhorando seu texto.
– “… uma péssimo interação…”, erro de concordância, ficando correto: ‘uma péssima interação’.
– Quando você disse “causando uma desordem nesse meio”, seria legal você citar um exemplo dessa ‘desordem’, não precisa ser um caso específico, pode ser “haja vista a grande desigualdade racial no país”, etc.
2° Parágrafo.
– “…efetivados na prática quando…” após ‘prática’, seria melhor haver uma vírgula, ficando assim:”… efetivados na prática, quando…”.
– “…ainda tem-se brasileiros…” quando o “tem” possui sentido de existir, obrigatoriamente deve-se colocar o verbo haver, ficando: “… ainda há brasileiros…”.
– “…análoga à de um escravo…”, não há crase nesse ‘à de um escravo’, pois crase é preposição mais artigo, e como já existe a preposição de, na verdade é só a vogal a + preposição de, ficando: “…análoga a de um escravo…”
– seria melhor você trocar a conjunção ‘como’ em “… compreender como as leis…” pela conjunção ‘que’, pois no parágrafo você não explicou o processo da ineficácia das leis, só demonstrou que elas são ineficazes (citando a constituição, e dizendo que mesmo com ela, há escravidão), portanto seria melhor: “… compreender que as leis”.
3°parágrafo
– “…entrave dar-se também”, o correto seria: “… entrave dá-se também…”
– novamente, “…conhecido, não tem como…” é necessário trocar este ‘tem’ por há, usa essa regrinha para sempre.
– “… Logo, senão for debatido…” pelo sentido do trecho, não é correto utilizar a conjunção “senão”, e sim a “se não”, tornando a oração como uma condição.
4°Parágrafo
– Para não dizer que foi perfeito, achei muito arriscado no trecho: “…cidadãos. Assim tornando as leis eficazes. Outrossim…”, colocar entre pontos finais ‘Assim tornando as leis eficazes’, porém é muito belo.
Você possui uma beleza na escrita muito rara, ótimos repertórios, trabalha muito bem esses conhecimentos filosóficos. Eu entendo que muitos dos erros gramaticais se devem a digitação errônea, porém, não posso deixar passar, haja vista que os corretores do ENEM podem ser muito rígidos, ou mais tranquilos, então vamos trabalhar na melhor das hipóteses. É perfeitamente visível seu planejamento textual, coisa linda de viver.
C1: 80
C2:200
C3:160
C4:200
C5:200
Nota: 840
Bons estudos, garanto que você vai se dar muito bem no ENEM.
Ana Clara Soares Teixeira
Oiiii, queria deixar claro que não sou muito bom corretor, e nem possuo muito conhecimento para tal, porém, darei meu melhor e espero ajudá-la de alguma forma.
Você possui uma beleza na escrita muito rara, ótimos repertórios, trabalha muito bem esses conhecimentos filosóficos.
C1: 80
C2:200
C3:160
C4:200
C5:200
Nota: 840