Segundo o Código Penal brasileiro, o trabalho escravo pode ser caracterizado por condições degradantes de trabalho, jornada exaustiva, trabalho forçado e servidão por dívida. Embora considerar um indivíduo como sendo propriedade de outrém seja ilegal desde o século XIX, o trabalho escravo continua sendo um problema na sociedade. Nesse sentido, as desigualdades sociais são acentuadas e a economia é fortemente afetada.
Primeiramente, deve-se salientar que, segundo dados que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística expôs em novembro de 2020, o Brasil ocupa o nono lugar no ranking de países com mais desigualdade social. Conforme Leonardo Sakamoto, presidente da ONG Repórter Brasil, “hoje temos um exército de mão de obra desempregada e pobre, que pode ser cooptado e aliciado”. Visto que o número de pessoas em estado de vulnerabilidade no Brasil é muito alto, o trabalho com condições indignas e salário muito inferior ao padrão vêm se tornando uma opção aos cidadãos desempregados. A diferença de classes se acentua, por exemplo, quando um empresário aumenta seu lucro pagando menos aos seus funcionários. Logo, é importante incentivar o mercado de trabalho com mais qualificações dos indivíduos desfavorecidos.
Ademais, é necessário considerar o impacto que o trabalho escravo causa na economia atual do país. Apesar da escravidão ter sido uma prática rentável até o início do século XX, não temos sustentação econômica para um “mercado escravo clandestino”. Nesse raciocínio, indivíduos que se encontram na situação de escravo perdem o poder de consumo, embora ainda necessitem consumir. Na maioria das vezes, sobrevivem em situações precárias ou são auxiliados por alguma instituição ou pelo próprio governo, o que prejudica o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do país. Assim, a economia é afetada com o crescente número de consumidores e a baixa de pessoas com poder aquisitivo, comprometendo o desenvolvimento social e aumentando a inflação.
Portanto, é imprescindível que a Polícia Federal mantenha-se investigando as condições de trabalho em empresas e indústrias. Além disso, é necessário o auxílio da Polícia Civil, fiscalizando instituições pequenas e propriedades afastadas como sítios e chácaras, para evitar o cativeiro. Tal ação diminuirá os casos de trabalho escravo no Brasil. Também é considerável a atuação do Ministério da Educação, promovendo cursos profissionalizantes para atender a população desfavorecida no país. Dessa forma, a negligência trabalhista será minimizada e melhores condições de trabalho serão proporcionadas aos cidadãos brasileiros.
Phalangee
Olá, bom dia!
Primeiramente, gostei muito do teu texto. Acredito que você possa tirar uma nota muito boa se continuar treinando.
A introdução está boa e você demonstra domínio da norma culta.
Sugiro que você expresse mais o seu ponto de vista, isso garante um aumento na nota e agregaria muito mais ao seu texto.
Recomendo que você cuide o número de linhas de cada desenvolvimento e se possível, manter a introdução e conclusão com o mesmo número de linhas.
Espero ter ajudado! São algumas coisas que aprendi ao longo dos anos estudando para o enem.
Boa sorte. Beijinhos
LarissaEnem
Oiii Lara, tudo bem?
A minha primeira dica para você é focar no planejamento, é recomendável que seus quatro parágrafos tenham mais ou menos a mesma quantidade de linhas.
A segunda dica é que você se posicione mais no texto, deixe a sua opinião clara, não esqueça que se trata de um texto argumentativo, então não tenha medo de argumentar.
A terceira dica é você se atentar à proposta de intervenção, verifique se tem os 5 componentes.
A quarta dica é ler as redações nota mil das edições anteriores do enem. Boa sorte, beijinhos