O trabalho escravo do proletariado no Brasil contemporâneo ( deixem nota pfv e não corrijam com modelo pronto pfv!)

Na série infantil, “Bob esponja”, é mostrada uma realidade onde o protagonista, Bob esponja, é usualmente vítima da exploração trabalhista, sob o olhar que, seu chefe, Sr. Siriguejo, nunca lhe concede retribuições financeiras, bem como o obriga a realizar longas jornadas de trabalho. Assim, Em consonância com a realidade de Bob, está a de muitos brasileiros pertencentes a partes menos reconhecidas da teia trabalhista. Nesse viés, em que a queda das atitudes éticas das grandes empresas somadas ao descaso governamental, acabam por fomentar um cenário em que o proletariado é usualmente vítima de uma “Escravidão contemporânea”.

Em primeiro plano, é válido apontar, nessa temática, o conceito de modernidade líquida, criado pelo filósofo polonês, Zygmunt Bauman, na qual ele explica a queda das atitudes éticas, pela fluidez de valores, a fim de atender os interesses pessoais, o que aumenta o individualismo. Desse modo, as grandes corporações, que detém boa parte da oferta de empregos, ao estarem imersas nesse panorama líquido, utilizam da baixa remuneração e a imposição de longas jornadas de trabalho para garantir uma maior margem de lucro. Por conseguinte, o baixíssimo poder de consumo e mobilidade social acabam por caracterizar a atual situação do proletariado, o tornando, assim, preso a esse contexto de exploração trabalhista. Logo, evidencia-se que a busca exacerbada pelo capital de tais empresas atuam para a perpetuação de um panorama de escravidão nesse âmbito.

Paralelamente ao pensamento individualista das grandes corporações, o descaso estatal também se mostra presente. Conforme Thomas Hobbes, o estado é o responsável por garantir o bem estar de toda a população. Seguindo esta lógica, nota-se que o atual comportamento do poder público brasileiro se contrapõe ao pensamento do inglês, sob a ótica que, a ausência de medidas governamentais de aumento de salário mínimo em meio à um cenário de alto custo de vida, resulta na incompatibilidade do poder aquisitivo dos proletariados em relação ao necessário para a manutenção de um ciclo financeiro. Tornando-os, portanto, obrigados a se submeterem a extensas jornadas de trabalho, que são, muitas vezes, exploratórias e incompatíveis com uma qualidade de vida decente.

Infere-se, portanto, que medidas públicas são imperiosas para reverter o atual cenário. Para tal, é necessário que o Governo Federal, juntamente com o Ministério da Justiça, por meio de projetos de lei, imponha legislações obrigatórias nas grandes corporações que visam melhores remunerações e limites na jornada de trabalhos dos indivíduos, para assim, tornar a exploração trabalhista menos presente. Além do mais, também é cabível a esse Ministério, por meio de emendas constitucionais, aumente o salário mínimo do corpo trabalhador, com a finalidade de oferecer uma melhor qualidade de vida a esses cidadãos. Só assim será possível a formação de uma sociedade mais democrática e distante da realidade do personagem fictício “Bob Esponja”.